Artivismo para uma existência moderna não colonizada

Autores/as

  • Angela Aparecida Almeida UFTM
  • Lucio Alvaro Marques UFTM

DOI:

https://doi.org/10.18554/ifd.v8i2.5228

Palabras clave:

Artivismo, Colonialidade, Decolonialidade, Educação

Resumen

O presente artigo pretende mostrar aspectos da colonialidade brasileira, que contribuem para uma estruturação das ideias eurocêntricas, bem como pontos positivos de movimentos artivistas que podem contribuir para a criação de um pensamento decolonial. São campeados diversos conceitos, bem como pesquisas e dados relacionados aos temas abordados. Anibal Quinjano, Walter D. Mignolo,  Pierre Levy e Paulo Freire são os autores que dão aporte ao tema, bem como David Buckingham, pesquisas da Rede de Observatórios da Segurança, entre outros.

Biografía del autor/a

Angela Aparecida Almeida, UFTM

Mestranda em Educação pela UFTM (Uberaba-MG). Especialista em Tecnologias Integradas à Educação pela FAZU (2008) e em Supervisão, Gestão e Inspeção Escolar pela UNIUBE (2020) Licenciada em Ciências Biológicas pelo CESUBE (2004), graduada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo IFTM (2010), Licenciada em Pedagogia pela Unifran (2019). Tenho experiência na área de Educação e Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Informação. 


Lucio Alvaro Marques, UFTM

Professor do Magistério Superior na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Atua no Departamento de Filosofia e Ciências Sociais (DFICS) e no Programa de Pós-graduação strico sensu em Educação (PPG Educação). Tem Pós-Doutorado em Filosofia Brasileira pela Universidade do Porto / Portugal (UPORTO / 2015). Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS / 2012-2014). Tem experiência nas áreas de Filosofia Brasileira e Metafísica. Atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia Colonial, Segunda Escolástica, História do Ensino no Brasil, Educação dos Povos Originários e Afro-descendentes.

Citas

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Publicado

2021-08-02

Número

Sección

A educação de povos originários (indígenas), africanos e afrodescendentes no Brasil.