A CARTA: CINCO SÉCULOS DE INTERTEXTUALIDADE

Autores

  • Natasha Fernanda Ferreira Rocha

DOI:

https://doi.org/10.18554/rs.v5i2.1184

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo analisar a tessitura de um caminho de intertextualidade na literatura brasileira. Para a realização de tal propósito, três foram os nomes eleitos: o escrivão português Pero Vaz de Caminha, em A Carta, o escritor modernista Oswald de Andrade, no poema Pero Vaz Caminha e o contemporâneo Fernando Bonassi, em duas minificções extraídas de Passaporte. Para concretizar esta análise, tem-se como aporte teórico as considerações de Mikhail Bakhtin, sobre a responsividade presente no discurso; de Oswald de Andrade, com seu conceito de antropofagia; de Linda Hutcheon e sua Teoria da Paródia e de Julia Kristeva, em texto de Introdução à Semanálise; além dos comentários de Leyla Perrone-Moisés, sobre algumas práticas de Literatura Comparada e antropofagia. Procurou-se pensar em como as possibilidades dialógicas desses textos se engendraram e como o trato com o referencial alterou-se de época para época. Buscou-se também, mirando o seu caráter dialógico, perceber a presença de um tópico recorrente nas manifestações artísticas e culturais em nosso país: quem somos. Ou ainda, quem nos tornamos.

Biografia do Autor

Natasha Fernanda Ferreira Rocha

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Publicado

2016-02-17

Como Citar

Rocha, N. F. F. (2016). A CARTA: CINCO SÉCULOS DE INTERTEXTUALIDADE. Revista Do Sell, 5(2). https://doi.org/10.18554/rs.v5i2.1184