ANÁLISE IN SILICO DA BETA-CASEÍNA DE BOS TAURUS

Autores

  • Sarah Pereira dos Santos Centro Universitário Araguaia. Departamento de Ciências Biológicas
  • Aline Helena da Silva Cruz

DOI:

https://doi.org/10.18554/acbiobras.v4i2.7184

Palavras-chave:

bioinformática, CSN2, variantes A1 e A2

Resumo

A Beta-caseína é uma proteína presente no leite bovino codificada pelo gene CSN2, das suas 13 variantes, entre elas A1 e A2 apresentam maior enfoque em pesquisas, pois o alelo A1 está associado ao desenvolvimento de patologias em seres humanos. A diferença entre os alelos A1 e A2 está na mutação de um par de bases que resulta na substituição de uma prolina por uma histidina. Essa mutação favorece a clivagem enzimática e ocorre a liberação do peptídeo bioativo BCM-7. A Bioinformática é a metodologia que utiliza meios computacionais para explorar e realizar experimentos científicos utilizando dados de plataformas de biotecnologia. O presente estudo utilizou ferramentas de bioinformática na análise da proteína codificada pelo gene CSN2 de Bos taurus, correlacionando proteína precursora; proteína secretada, e as variantes A1 e A2. As análises foram realizadas através da utilização de diferentes programas de bioinformática como Blastp, UniProt, Gene Runner e STRING. As análises possibilitaram a predição de peptídeos, sítios de modificações pós-traducionais e caracterização de similaridade e identidade com a Beta-caseína de outros mamíferos. Por meio do software STRING identificou-se a interação proteica da Beta-caseína com proteínas do leite. Por meio deste estudo foi possível verificar a importância e aplicabilidade da bioinformática e da internet no processamento de dados de forma mais rápida e eficiente, contribuindo para a inferência de funções de proteínas caseínas de sequência conhecida, ou mesmo preditas, a partir de sequência de gênicas disponibilizadas em bancos de dados.

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Publicado

01-12-2021

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ANÁLISE IN SILICO DA BETA-CASEÍNA DE BOS TAURUS. Acta Biologica Brasiliensia, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 5–19, 2021. DOI: 10.18554/acbiobras.v4i2.7184. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/acbioabras/article/view/7184. Acesso em: 10 maio. 2025.

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