Migração, colonialidade e educação: o caso de São Paulo e suas políticas para refugiados e migrantes

Autores/as

  • Mariana Pinho UNESP

DOI:

https://doi.org/10.18554/cimeac.v14i2.8227

Resumen

Este artigo investiga a relação entre a colonialidade e as políticas educacionais migratórias no município de São Paulo, a partir de uma perspectiva decolonial. Utilizando uma abordagem qualitativa e técnicas de análise bibliográfica e documental, a pesquisa examina as políticas municipais voltadas para migrantes e refugiados, destacando a continuidade das estruturas coloniais que impactam a educação no Brasil. O estudo identifica como a construção da identidade nacional e a lógica colonial perpassam as legislações e políticas educacionais, limitando a integração plena dos migrantes e refugiados. Assim, os resultados iniciais mostram que apesar de algumas iniciativas locais que buscam incluir os migrantes no sistema educacional, as políticas ainda mantêm uma visão homogeneizadora e muitas vezes negligenciam as especificidades culturais e linguísticas desses grupos, perpetuando a exclusão. Ademais, o artigo elucida que para uma educação verdadeiramente inclusiva e decolonial, é necessário romper com as lógicas coloniais, promovendo uma educação intercultural e emancipatória, além de fortalecer a participação social e a cooperação técnica com outras iniciativas nacionais e internacionais.

Publicado

2025-01-29

Cómo citar

Migração, colonialidade e educação: o caso de São Paulo e suas políticas para refugiados e migrantes. CUADERNOS CIMEAC, [S. l.], v. 14, n. 2, 2025. DOI: 10.18554/cimeac.v14i2.8227. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/8227. Acesso em: 20 may. 2025.