A possível interface entre educação formal e não-formal: a escola como instrumentalizadora no processo de emancipação da comunidade e a intervenção na realidade social

Autores

  • Erika Germanos Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Carlos Hiroo Saito Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.18554/cimeac.v3i1.1447

Resumo

O texto faz uma discussão sobre a relação entre a ampliação do acesso à escola e o caráter da escola enquanto instrumentalizadora do interesse emancipatório das camadas populares. Historicamente, a ampliação da consciência do direito à escola nasúltimas décadas está totalmente associada à luta pela melhoria das condições básicas desobrevivência, ou seja, as condições sociais, econômicas e políticas. O que queremos ressaltar é que não se pode isolar a escola do contexto histórico e dos movimentos sociais, sob pena de proceder a uma análise parcial e fragmentada do processo educacional. O fortalecimento da escola enquanto um ente a serviço dos interesses populares passa justamente pela luta para abertura dos muros da escola à comunidade. Propomos pensarnos indivíduos na sua integralidade levando em consideração os processos de humanização. Para tanto, parcerias entre a educação formal e educação não-formal representam um caminho fértil para promover o desenvolvimento humano. Assim é necessário que se faça da escola um espaço de transformação e que as escolas funcionem como centros de referência nas suas regiões de influência.

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Publicado

2013-02-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A possível interface entre educação formal e não-formal: a escola como instrumentalizadora no processo de emancipação da comunidade e a intervenção na realidade social. Cadernos CIMEAC, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 25–37, 2013. DOI: 10.18554/cimeac.v3i1.1447. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/cimeac/article/view/1447. Acesso em: 5 dez. 2025.