AVALIAÇÃO E DESFECHO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA COM QUEIXA DE DOR TORÁCICA

Autores

  • Raimundo Davi Feijó Frazão Graduado em Enfermagem, Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da Universidade de Fortaleza/UNIFOR, Fortaleza CE, Brasil http://orcid.org/0000-0002-1962-7175
  • Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu http://orcid.org/0000-0002-5130-0703
  • Tatiana de Medeiros Colletti Cavalcante Doutora em Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP, Docente da Universidade de Fortaleza/UNIFOR e coordenadora da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva/UNIFOR, Fortaleza CE, Brasil http://orcid.org/0000-0002-6564-9746
  • Luis Rafael Leite Sampaio Docente da URCA. Doutor em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza CE, Brasil. Docente do Mestrado em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza.

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v10i3.4770

Resumo

OBJETIVO: Analisar o perfil clínico de pacientes atendidos com dor torácica no serviço de emergência. METODOL

OBJETIVO: Analisar o perfil clínico de pacientes atendidos com dor torácica no serviço de emergência. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva. Estudo realizado em hospital secundário do Ceará, Brasil. Foram avaliadas 110 fichas de atendimentos de pacientes atendidos por dor torácica entre os anos de 2014 e 2016.  RESULTADOS: Maior prevalência de pacientes acima de 65 anos 41 (37,27%) casos. 45 (40,91%) homens e 65 (59,09%) mulheres. O único sintoma invariável apresentado pelos pacientes que deram entrada na emergência foi a Dor Torácica (DT) 110 (100%) casos. Todos os pacientes 110 (100%) foram submetidos ao Eletrocardiograma (ECG); 17 (15,45%) foram submetidos ao teste rápido de troponina, e desse total, 05 (4,54%) apresentaram resultado positivo durante o atendimento inicial. CONCLUSÃO: Do total, 92 (83,65%) dos casos receberam alta hospitalar sem qualquer intercorrência; 17 (15,45%) foram transferidos para hospital de referência em cardiologia em Fortaleza e 01 (0,90%) veio a óbito no primeiro atendimento médico.

Biografia do Autor

Raimundo Davi Feijó Frazão, Graduado em Enfermagem, Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da Universidade de Fortaleza/UNIFOR, Fortaleza CE, Brasil

Graduado em Enfermagem, Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da Universidade de Fortaleza/UNIFOR, Fortaleza CE, Brasil

Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu

Enfermeira do Instituto Dr. José Frota. Doutora em Biotecnologia da Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO-UFC). Mestre em Cuidados Clínicos em Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Docente da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Docente do Mestrado em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza.

Tatiana de Medeiros Colletti Cavalcante, Doutora em Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP, Docente da Universidade de Fortaleza/UNIFOR e coordenadora da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva/UNIFOR, Fortaleza CE, Brasil

Doutora em Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP, Docente da Universidade de Fortaleza/UNIFOR e coordenadora da Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva/UNIFOR, Fortaleza CE, Brasil

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Publicado

2022-02-07

Edição

Seção

Artigos Originais