ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CATETERISMO DE SWAN-GANZ: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Talita da Silva Nogueira Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará.
  • Laína Maíza dos Santos Sobral Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, Ceará.
  • Lídia Rocha de Oliveira Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará.
  • Flávia Vasconcelos de Araújo Martins Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB),Redenção, Ceará.
  • José Erivelton de Souza Maciel Ferreira Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v11i1.5724

Resumo

Objetivo: analisar artigos acerca da assistência de enfermagem ao paciente em uso de Cateter de Swan-Ganz. Método: revisão integrativa da literatura, realizada entre junho a julho de 2020, nas bases de dados da Web of Science, PubMed, LILACS e SCIELO. Resultados: compuseram a amostra seis estudos, os quais foram categorizados. Identificou-se em três destes a importância da expertise do profissional em remover o cateter; o monitoramento da pressão arterial pulmonar; higienização da pele, curativo adicional, dentre outras ações. Os demais estudos evidenciaram conhecimento insatisfatório entre profissionais e dificuldades na interpretação das informações. Conclusão: os cuidados de enfermagem ao paciente em uso desse cateter correspondem ao monitoramento e interpretação dos parâmetros, prevenção de infecção associada ao cateter e sua remoção. Evidencia-se dificuldades entre os enfermeiros na interpretação dos dados coletados, apontando a necessidade de aprimoramento dos saberes.

Biografia do Autor

Talita da Silva Nogueira, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará.

Enfermeira pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Especialista em Enfermagem em Cardiologia e Hemodinâmica pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).


Laína Maíza dos Santos Sobral, Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, Ceará.

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora do curso de especialização em Cardiologia e Hemodinâmica pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Lídia Rocha de Oliveira, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará.

Enfermeira e Mestranda em Enfermagem pela  Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). 


Flávia Vasconcelos de Araújo Martins, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB),Redenção, Ceará.

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela  Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).Especialista em Vigilância Sanitária pelo Sírio Libanês. Especialista em enfermagem do trabalho pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em auditoria em Saúde pela Cequale e em Gestão em saúde - Fiocruz.


José Erivelton de Souza Maciel Ferreira, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará.

Enfermeiro e Mestrando em Enfermagem pela  Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Especialista em Centro Cirúrgico e Central de Material e Esterilização pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI).


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Publicado

2022-08-04

Edição

Seção

Revisão Integrativa