A POLÍTICA E O PLANEJAMENTO LINGUÍSTICO NA ÁFRICA: CAMINHOS PARA A VALORIZAÇÃO DAS LÍNGUAS AFRICANAS
Resumo
A língua é um instrumento de comunicação e de transmissão de valores socioculturais. Com a colonização europeia houve uma mudança brusca da situação linguística de África, o que provocou mesmo depois das independências uma redução do número de falantes. Nesta pesquisa debate-se sobre como se pode valorizar as línguas locais partindo de uma visão decolonial. Observa-se que as línguas africanas perdem o seu espaço devido ao poder das línguas europeias, uma vez que são línguas oficiais; os africanos já não valorizam as suas línguas locais porque elas não possuem estatuto privilegiado perante o poder; as línguas europeias, sendo idiomas de ensino ganham mais espaço e valor tanto nas cidades quanto nas zonas rurais. A presente pesquisa objetiva analisar os caminhos da valorização das línguas africanas a partir de políticas linguísticas. Especificamente, a pesquisa visa (i) debater os conceitos de política e planejamento linguístico; (ii) explicar a relevância das línguas africanas e (iii) reconhecer o papel das línguas na cultura e nas tradições. É uma pesquisa bibliográfica que por meio dos debates de Batibo (2005), Unesco (1996) Childs (2003), Aitchison (2005) e outros se conclui que para a valorização das línguas africanas, cada país deveria promover as suas línguas por meio do ensino e difusão nos meios de comunicação. O ensino de uma língua numa determinada comunidade traria a autoestima desse povo, o que é de extrema importância. Os governos poderiam promover as línguas locais, premiando as melhores poesias, os melhores contos, etc. escritos e divulgados em línguas locais.
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