Educação profissional inclusiva: panoramas e desafios de um campus avançado no Instituto Federal do Espírito Santo

Autores

  • Natalia Caroliny da Silva Dias Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM,
  • Rosilene Lima da Silva Instituto Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.18554/ifd.v7i3.4982

Palavras-chave:

Educação inclusiva, NAPNE, Atendimento educacional especializado.

Resumo

Mesmo diante de inúmeras conquistas de políticas de inclusão que asseguram uma série de adequações no sistema de ensino para que as pessoas com deficiência tenham igualdade de condições, acesso e oportunidades, ainda existem diversas barreiras que os impedem ingressarem e se qualificarem para o mercado de trabalho. Nos anos 2000, institucionalizou-se uma política de inclusão de pessoas com deficiência na Rede Federal de Educação Profissional denominado Programa TEC NEP e uma de suas ações foi a orientação para criação do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) em toda a Rede. Nesse sentido, o presente estudo trata-se de uma pesquisa de campo que visa analisar os desafios encontrados, as perspectivas e possibilidades concebidas na implantação e implementação do NAPNE em um campus avançado, como instrumento de coleta de dados utilizamos um questionário eletrônico e o estudo documental e bibliográfico. O artigo trata-se um Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Educação Profissional Inclusiva do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). Os resultados obtidos concluem que a carência existente para que haja o pleno funcionamento do NAPNE no campus avançado do Ifes vai desde espaço físico próprio, profissionais especializados, formação, representação mínima suficiente, recursos materiais e tecnológicos, até disponibilidade orçamentária própria. Contudo, vale lembrar que a promoção da inclusão é um papel de toda a comunidade acadêmica não se restringindo apenas a um núcleo que não possui autonomia administrativa e orçamentária e conta com um quadro escasso de profissionais especializados.

Biografia do Autor

Natalia Caroliny da Silva Dias, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM,

Bióloga. Mestre pelo Curso de Genética e Melhoramento, UFES. Pós-graduanda em Educação Profissional Inclusiva, IFTM- Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico.

Rosilene Lima da Silva, Instituto Federal do Maranhão

Pedagoga no IFMA Campus São Luís- Maracanã. Mestra em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares, UFRRJ. Docente colaboradora na pós-graduação em Educação Profissional Inclusiva, IFTM- Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico.

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Publicado

2020-10-01