A MEDIAÇÃO NO PROCESSO REFLEXIVO

Autores

  • Kássia Gonçalves Arantes

DOI:

https://doi.org/10.18554/rs.v1i1.10

Resumo

Por  considerarmos  a  reflexão  um  processo  complexo,  que  não  acontece  de  forma
automática,  mas  que  pressupõe  a  reconstrução  de  conceitos  e  que  demanda  prática,
destacamos o seu aspecto colaborativo. Nesse sentido, acreditamos que o papel de um
mediador seja fundamental na condução do processo reflexivo de um indivíduo. Em nosso
trabalho,  investigamos a ocorrência de mediação no processo  reflexivo de um grupo de
mestrandas  em  Lingüística  por  meio  da  análise  das  interações  escritas  síncronas
registradas  durante  uma  aula  realizada  na  modalidade  a  distância  por  intermédio  do
aplicativo  MSN  Messenger.  Para  o  nosso  respaldo  teórico,  nos  apoiamos  em  Liberali
(1996), Romero (2004) e nos princípios da ironia e da maiêutica Socráticas. Como base
para  a  análise  de  dados,  utilizamos  o  conceito  de modos  de  participação  proposto  por
Góes (1994 apud Romero, 2004) e criamos categorias para o que denominamos modos
de  participação  interrogativos  (MPIs).  Os  resultados  obtidos  sugerem  que  a  mediação
acontece e que a professora é a participante que mais ativamente atua como mediadora
do processo reflexivo.

Biografia do Autor

Kássia Gonçalves Arantes

Mestranda em Lingüística Universidade

Federal de Uberlândia (UFU) / CAPES

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Como Citar

Arantes, K. G. (2011). A MEDIAÇÃO NO PROCESSO REFLEXIVO. Revista Do Sell, 1(1). https://doi.org/10.18554/rs.v1i1.10

Edição

Seção

Artigos