A ESCOLA E O ESTADO COMO FORMADOR DE VIOLÊNCIA E VIOLÊNCIA SIMBÓLICA DURANTE O ESTADO NOVO NO PARANÁ

Autores

  • Talita Cristine Rugeri PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v6i1.473

Resumo

Pesquisa realizada pelos alunos PIBIC/PUCPR em 2011 com cruzamento de dados sobre como o Estado através da escola e da inspeção escolar age com violência simbólica perante a etnia alemã e seus descendentes. Tendo como objetivo perceber como as escolas étnicas alemãs mantinham a identidade através da língua vernácula perpetuavam sua cultura e o sentimento nacional de origem, sendo essas escolas alvo da política de nacionalização do Estado Novo que tinha como objetivo nacionalizar todos os imigrantes e descendentes através da obrigatoriedade do uso exclusivo da língua portuguesa, a proibição da língua de origem, exaltando a cultura nacional brasileira e da imagem de Getúlio Vargas. Através de analises de fontes bibliográficas sobre a etnia alemã, nacionalização, inspeção, Estado Novo, etnicidade, relações de poder e violência simbólica como Max Weber (1982), Pierre Bourdieu (2010), Getulio Vargas (1943), Relatórios de Governo de 1932 a 1949, Arquivos da Delegacia de Ordem Política e Social (1930 a 1940), entrevistas com alemães e descendentes que vivenciaram ou relataram vivencias durante o período de nacionalização compulsória; conclui-se que uma política de Estado ditatorial utilizando as escolas, a inspeção escolar agiu com violência simbólica. Forçando a inclusão a cultura local e através de poder legal e tradicional tenta quebrar signos culturais de origem impondo uma nova ordem cultural.

Palavras-chave: escolas étnicas, nacionalização, violência simbólica, inspeção escolar.

Biografia do Autor

Talita Cristine Rugeri, PUCPR

Mestranda em Sociologia da educação pela PUCPR. Graduada em Licenciatura em sociologia pela mesma instituição. Professora de Sociologia pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

 

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Publicado

2015-05-26

Como Citar

RUGERI, T. C. A ESCOLA E O ESTADO COMO FORMADOR DE VIOLÊNCIA E VIOLÊNCIA SIMBÓLICA DURANTE O ESTADO NOVO NO PARANÁ. Revista Triângulo, Uberaba - MG, v. 6, n. 1, 2015. DOI: 10.18554/rt.v6i1.473. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/473. Acesso em: 26 abr. 2024.