Ensino de Física e pedagogia da alternância em eventos nacionais: contribuições e desafios
DOI:
https://doi.org/10.18554/cimeac.v14i2.7779Resumo
A Educação do Campo é mais que uma modalidade de ensino. É também a denominação de um paradigma educacional contra-hegemônico construído desde a década de 1990 com a população camponesa de acordo com suas necessidades e interesses. Ela tem recebido a confluência de diversos referenciais pedagógicos. Um deles é a pedagogia da alternância, que foi introduzida no Brasil em 1969 e pode ser compreendida como a forma de organizar o processo formativo que articula momentos de vivência no meio escolar ou acadêmico e no meio familiar ou socioprofissional. É adotada em diversas instituições da educação básica e no ensino superior, em que se encontra o ensino de Física. Considerando essas premissas, este artigo é fruto de uma pesquisa bibliográfica que teve por objetivo identificar as contribuições e desafios da pedagogia da alternância no ensino de Física. Os dados foram obtidos por meio de trabalhos publicados em eventos nacionais em ensino de Física e Ciências e submetidos à Análise Textual Discursiva. Os resultados mostraram que a pedagogia da alternância pode contribuir para a contextualização e a formação crítica no ensino de Física. Para isso, ela precisa ser integrativa, um desafio, criando conexões entre os tempos e espaços formativos. Constatou-se que há também o desafio da carência de materiais didáticos que contemplem a realidade camponesa e os princípios da alternância.
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10.18554/cimeac
