Educação antirracista: o Coletivo Negro como possibilidade de articulação e luta por reconhecimento na educação básica
DOI:
https://doi.org/10.18554/cimeac.v14i2.8165Resumo
O Coletivo Negro, formado por estudantes, educadores e educadoras da Escola Estadual David Campista, localizada em Poços de Caldas, no Sul do Estado de Minas Gerais, foi organizado a partir de 2022, visando a fomentar estudos e ações antirracistas, além de colaborar para a efetivação da legislação que instituiu a obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura Afro-brasileira e Indígena nas instituições escolares brasileiras. Apresentamos, neste artigo, no formato de relato de experiência, as atividades deste coletivo. Estabelecemos um registro histórico do movimento e da realidade escolar, e constituímos uma peça que visa a provocar reflexões e instigar a articulação de outros movimentos e estratégias de mobilização para o combate ao racismo e a luta por uma educação que valorize as diversidades. O grupo se reúne periodicamente, quando são realizados estudos temáticos, organizadas apresentações em outras instituições de ensino e na Superintendência Regional de Ensino (SRE), articulando a luta contra o trato burocrático das questões raciais no contexto escolar e contra o avanço do neoliberalismo excludente, que tem sido colocado em prática por meio do Novo Ensino Médio (NEM), e promovendo ainda ações para engajamento de estudantes, educadores e educadoras, como a mostra de filmes e as oficinas. Para a organização e a subversão crítica no espaço escolar, as atividades do Coletivo Negro da E. E. David Campista buscam questionar os construtos coloniais, visando a uma sociedade mais justa.
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