QUALIDADE DE VIDA E ESTRESSE DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE UMA CIDADE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.18554/Resumo
Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico e profissional dos agentes comunitários de saúde, identificar o nível de estresse ocupacional e a qualidade de vida destes profissionais, correlacionando estresse ocupacional e qualidade de vida. Método: estudo seccional, com abordagem quantitativa, realizado com 244 agentes, do município de Uberaba-MG. Os dados foram coletados através de questionário sociodemográfico e profissional, Escala de Estresse no Trabalho e WHOQOL-BREF. Resultados: predominância de mulheres, adultos jovens e casados e presença de estresse moderado. Em relação à qualidade de vida, os domínios social e ambiental receberam melhor e pior escore médio, respectivamente. Houve relação inversamente proporcional, em todos os domínios, entre nível de estresse e qualidade de vida. Conclusão: a atenção deve ser dada aos fatores que perpassam a qualidade de vida destes profissionais e ao estresse ocupacional, evitando-se seu comprometimento e, possivelmente, a qualidade da assistência prestada à população.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica, Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. [Série Pactos pela Saúde, v.4].
Ursine BL, Trelha CS, Nunes EFPA. O Agente Comunitário de Saúde na Estratégia de Saúde da Família: uma investigação das condições de trabalho e da qualidade de vida. Rev. Bras. Saude Ocup. 2010; 35(122):327-339.
Lino MM, Lanzoni GMM, Albuquerque GL, Schveitzer MC. Perfil socioeconômico, demográfico e de trabalho dos agentes comunitários de saúde. Cogitare Enferm. 2012; 17(1):57-64.
Camelo SHH, Angerami ELS. Riscos psicossociais relacionados ao trabalho das equipes de saúde da família: percepções dos profissionais. R Enferm UERJ 2007; 15(4):502-7.
Kluthcovsky ACGC, Takayanagui AMM, Santos CB, Kluthcovsky FA. Avaliação da qualidade de vida geral de agentes comunitários de saúde: a contribuição relativa das variáveis sociodemográficas e dos domínios da qualidade de vida. Rev. Psiquiatr. Rio Gd. Sul 2007; 29(2):176-83.
Maia LDG, Silva ND, Mendes PHC. Síndrome de Burnout em agentes comunitários de saúde: aspectos de sua formação e prática. Rev. Bras. Saude Ocup. 2011; 36 (123):93-102.
Kurogi MS. Qualidade de vida no trabalho e suas diversas abordagens. Rev. Cienc. Gerenc. 2008; 12(16):49-62.
Sadir MA, Bignotto MM, Lipp MEN. Stress e qualidade de vida: influência de algumas variáveis pessoais. Paidéia (Ribeirão Preto) 2010; 20 (45):73-81.
Paschoal T, Tamayo A. Validação da escala de estresse no trabalho. Estud. psicol. 2004; 9(1):45-52.
Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L, Pinzon V. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida WHOQOL-bref. Rev Saúde Pública 2000; 34 (2):178-83.
Trindade LL, Lautert L. Síndrome de Burnout entre os trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família. Rev Esc Enferm USP 2010; 44 (2):274-9.
Marqui ABT, Jahn AC, Resta DG, Colomé ICS, Rosa N, Zanon T. Caracterização das equipes de saúde da família e de seu processo de trabalho. Rev Esc Enferm USP 2010; 44(4):956-61.
Medeiros CS, Carvalho RN, Cavalcanti PB, Salvador AR. O processo de (Des)Construção da multiprofissionalidade na atenção básica: Limites e desafios a efetivação do trabalho em equipe na estratégia saúde da família em João Pessoal-PB. Rev. Bras. Cienc. Saude 2011; 15(3):319-28.
Ferraz L, Aerts DRGC. O cotidiano de agentes comunitários de saúde no PSF em Porto Alegre. Cienc. Saude Colet 2005; 10(2):347-355.
Pedraza AM, Beltran CA, Serrano MLP, Abundiz SV. Calidad de Vida Laboral en Trabajadores de la Salud, Tamaulipas, México. Ciencia & Trabajo 2010; 13(39):11-6.
Melo FAB, Goulart BF, Tavares DMS. Gerencia em saúde: a percepção de coordenadores da estratégia saúde da família, em Uberaba – MG. Cienc. cuid. saude. 2011; 10 (3):498-505.
Figueiredo IM, Neves DS, Montanari D, Camelo SHH. Qualidade de vida no trabalho: percepções dos agentes comunitários de equipes de saúde da família. R Enferm UERJ 2009; 17(2):262-67.
Faria HP, Werneck MAF, Santos MA, Teixeira PF. Processo de trabalho em saúde. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed; 2009.
Fernandes JS, Miranzi SSC, Iwamoto HH, Tavares DMS, Santos CB. A relação dos aspectos profissionais na qualidade de vida dos enfermeiros das equipes Saúde da Família. Rev. Esc Enferm USP 2012; 46(2):404-12.
Lourenço EAS, Bertani IF. Saúde do trabalhador no SUS: desafios e perspectivas frente à precarização do trabalho. Rev. Bras. Saude Ocup. 2007; 32 (115):121-34.
Downloads
Edição
Seção
Licença
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>.