EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO EM UM MUNICÍPIO MINEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v8i1.3405

Resumo

Objetivo: analisar a mortalidade por doenças do aparelho circulatório em um município do interior mineiro. Método: Trata-se de estudo ecológico e série temporal por coeficiente de mortalidade e análise de tendência. Foram incluídos os registros de óbitos do capítulo IX – Doenças do aparelho circulatório (CID-10: I00-I99) entre 1996 a 2014, disponíveis no Sistema de Informação de Mortalidade, sendo empreendia análise exploratória descritiva das variáveis, além de análise de tendência temporal. Resultados: os óbitos para o sexo masculino (Coeficiente de mortalidade médio: 82,2 x 104 habitantes) e faixa etária ? 80 anos (Coeficiente de mortalidade médio: 930,6 x 104 habitantes) foram mais expressivos. O coeficiente de mortalidade geral (p=0,008) e por sexo (masculino e feminino – p<0,001) apresentaram evolução temporal crescente. Conclusão: Evidencia-se a importância do reconhecimento do padrão de mortalidade por doenças do aparelho circulatório como problema de saúde pública e a criação de ações de prevenção destes agravos com adoção de estilos de vida saudáveis.


Biografia do Autor

Lucas Costa Cardoso Silva, Centro de Ensino Superior de Uberaba (CESUBE)/Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro (FCETM)

Bacharel em Educação Física pelo Centro de Ensino Superior de Uberaba (CESUBE)/Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro (FCETM)

Naedson Rosa, Centro de Ensino Superior de Uberaba (CESUBE)/Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro (FCETM)

Bacharel em Administração. Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro - FCETM
e Centro de Ensino Superior de Uberaba- CESUBE

Álvaro da Silva Santos, Programa de Pós Graduação em Atenção à Saúde e Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeiro. Doutor em Ciências Sociais. Professor Associado do curso de Graduação em Enfermagem e dos Programas de Pós Graduação em Atenção à Saúde e Psicologia da UFTM.

Luan Augusto Alves Garcia, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Mestre em Atenção à Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Doutorando em Atenção à Saúde.

Referências

Moonesinghe R, Bouye K, Penman-Aguilar A. Difference in health inequity between two population groups due to a social determinant in health. Int J Envorin Res Public Health. 2014;11(12):13074-83. DOI: 10.3390/ijerph111213074.

Garcia LAA, Camargo FC, Gomes THM, Rezende MP, Araújo GA, Iwamoto HH et al. Produção do conhecimento de enfermagem sobre os anos potenciais de vida perdidos: estudo bibliométrico. REFACS [Internet]. 2017 [citado em 23 out 2018]; 5(1):34-46. Disponível em: link de acesso. DOI:http://dx.doi.org/10.18554/refacs.v5i1.1911.

World Health Organization. (WHO). Media Centre. The top 10 causes of death [citado em 23 out 2018]. Disponível em: http://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/the-top-10-causes-of-death.

Soares GP, Klein CH, Souza e Silva NA, Oliveira GMM. Evolution of Cardiovascular Diseases Mortality in the Counties of the State of Rio de Janeiro from 1979 to 2010. Arq. Bras. Cardiol. [Internet]. 2015 [citado em 23 out 2018];104(5):356-65. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/abc.20150019.

Garcia LA, Camargo F, Pereira G, Ferreira LA, Iwamoto H, Santos Álvaro, Rezende M. Anos potenciais de vida perdidos e tendência de mortalidade na população adulta em um município do Triângulo Mineiro, 1996-2013. RMRP [Internet]. 2017 [citado 23out.2018]; 50(4):216-25. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/140485/135463.

Ministério da Saúde (BR). DATASUS, Informações de Saúde, Informações demográficas e socioeconômicas. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.

Ministério da Saúde (BR). DATASUS, Informações de Saúde, Estatísticas Vitais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.

Organização Mundial de Saúde (OMS). Centro Brasileiro de Classificação de Doenças em Português. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 10ª rev. São Paulo: EDUSP; 1998.

Medronho RA. Estudos ecológicos. In: Medronho RA, et al. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2009. p. 265-74.

Brant LCC, Nascimento BR, Passos VMA, Duncan BB, Bensenõr IJM, Malta DC, et al. Variações e diferenciais da mortalidade por doença cardiovascular no Brasil e em seus estados, em 1990 e 2015: estimativas do Estudo Carga Global de Doença. Rev Bras Epidemiol [Internet]. 2017 [citado em 19 nov 2018]; 20(Supl. 1):116-28. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rbepid/2017.v20suppl1/116-128/pt.

Hata J, Nagai A, Hirata M, Kamatani Y, Tamakoshi A, Yamagata Z, et al. Risk prediction models for mortality in patients with cardiovascular disease: The BioBank Japan Project. J Epidemiol [Internet]. 2017 [citado em 19 nov 2018]; 27(3S):S71-S76. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28142037.

Luz FE, Santos BRM, Sabino W. Estudo comparativo de mortalidade por doenças cardiovasculares em São Caetano do Sul (SP), Brasil, no período de 1980 a 2010. Ciênc Saúde Colet [Internet]. 2017 [citado em 19 nov 2018]; 22(1):161-68. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017221.18362015.

Morais RM, Costa AL. Uma avaliação do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Saúde Debate [Internet]. 2017 [citado 23out.2018]; 41(esp.):101-17. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/sdeb/v41nspe/0103-1104-sdeb-41-nspe-0101.pdf.

Villela PB, Klein CH, Oliveira GMM. Evolução da Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares e Hipertensivas no Brasil entre 1980 e 2012. Arq Bras Cardiol [Internet]. 2016[citado em 19 nov 2018]; 107(1):26-32. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abc/v107n1/pt_0066-782X-abc-20160092.pdf.

Guimarães RM, Andrade SSCA, Machado EL, Bahia CA, Oliveira MM, Jacques FVL. Diferenças regionais na transição da mortalidade por doenças cardiovasculares no Brasil, 1980 a 2012. Rev Panam Salud Publica [Internet]. 2015[citado em 19 nov 2018];37(2):83–9. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2015.v37n2/83-89/pt.

Bezerra PCL, Monteiro GTR. Tendência de mortalidade geral e por doenças do aparelho circulatório em idosos, Rio Branco, Acre, 1980-2012. Rev Bras Geriatr Gerontol [Internet]. 2018 [citado em 19 nov 2018]; 21(2):145-57. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v21n2/pt_1809-9823-rbgg-21-02-00143.pdf.

Soares GP, Klein CH, Souza e Silva NA, Oliveira GMM. Evolução da Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório e do Produto Interno Bruto per Capita nos Municípios do Estado do Rio de Janeiro. Int J Cardiovasc Sci [Internet]. 2018 [citado em 19 nov 2018];31(2):123-32. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/portal/ijcs/portugues/2018/v3102/pdf/3102006.pdf.

Souza DK, Peixoto SV. Estudo descritivo da evolução dos gastos com internações hospitalares por condições sensíveis à atenção primária no Brasil, 2000-2013. Epidemiol Serv Saude [Internet]. 2017 [citado em 19 nov 2018]; 26(2):285-94. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742017000200006

GBD 2013 Mortality and Causes of Death Collaborators. Global, regional, and national age-sex specific all-cause and cause-specific mortality for 240 causes of death, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2015;385(9963):117-71.

Hoepfner C, Franco SC, Maciel RA, Hoepfner AMS. Programa de apoio matricial em cardiologia: qualificação e diálogo com profissionais da atenção primária. Saúde Soc [Internet]. 2014 [citado em 19 nov 2018]; 23(3):1091-1101. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v23n3/0104-1290-sausoc-23-3-1091.pdf.

Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Artigos Originais