FEMINICÍDIOS REPORTADOS PELA MÍDIA BRASILEIRA NO PRIMEIRO ANO DA PANDEMIA DE COVID-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v13i3.6456

Resumo

Objetivo: Analisar os casos de feminicídio ocorridos durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19 e reportados pela mídia brasileira. Método: documental descritivo de abordagem qualitativa. coleta de dados foi realizada em dois portais de reportagens brasileiros no período entre 11 de março de 2020 e 11 de março de 2021. Os dados quantitativos foram analisados por meio de estatística descritiva com o apoio da ferramenta Excel® e os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo temática com apoio do software webQDA. Resultados: encontradas 346 reportagens revelando quanto as características do crime, das vítimas, vínculo com agressores e duas categorias empíricas. Conclusões: identificou-se a relevância da mídia jornalística em dar visibilidade ao fenômeno, revelar que estas vítimas são mulheres com relação conjugal com os agressores e que o local menos seguro é a própria casa. Privilegiou-se casos cometidos com mulheres de perfil racial branco e de curso superior.

Biografia do Autor

Bruna Moreno, UFPR

Enfermeira pela Universidade Federal do Paraná. Experiência de estágios extracurriculares em Clínica Médica, Central de Material e Esterilização e em APS no setor privado. Estágio obrigatório no setor de Hemato-pediatria e na Equipe de Cuidados com a Pele no Complexo Hospital de Clínicas - CHC. Enfermeira no setor APS da Unimed Curitiba. Foi voluntária por um ano no Projeto de Extensão intitulado ¨Ações educativas na prevenção de agravos à saúde: integrando academia à comunidade¨ e voluntária no setor de CTI Adulto/Centro de Terapia Intensiva no Complexo Hospital de Clínicas -UFPR. 

 

Rafaela Gessner Lourenço, Universidade Federal do Paraná.

Enfermeira. Graduação em enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (2011). Mestre em ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de São Paulo (2013). Doutora pelo Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de Enfermagem e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP (2018). Vice-líder do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) da UFPR, membro do Grupo de Pesquisa Gênero Saúde e Enfermagem - USP, e do Grupo de Pesquisa Gênero, Mulher e Cidadania da USCS. Professora adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR) da área de Saúde Coletiva. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação Prática do Cuidado em Saúde da UFPR (PPGPCS) e professora permanente do Programa de pós-Graduação em Enfermagem da UFPR (PPGEnf). Atualmente é editora Associada da Revista Acta Paulista de Enfermagem.

Lucimara Fabiana Fornari, Universidade de São Paulo.

Pós-doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (2019-). Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Enfermagem da EE-EERP/USP (2015-2019). Realizou estágio sanduíche na Universidade de Aveiro, Portugal (2018). Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (2012-2014). Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Centro-Oeste / PR (2007-2010). Membro dos grupos de pesquisa do Diretório do CNPq: Gênero, Saúde e Enfermagem; Bases conceituais e metodológicas da enfermagem em saúde coletiva; Gênero, Mulher e Cidadania: perspectivas interdisciplinares em saúde e comunicação. Atua em pesquisa e ensino nos seguintes temas: violência de gênero; tecnologias educativas; cuidado de enfermagem na Atenção Primária em Saúde; oficinas crítico-emancipatórias; saúde coletiva e políticas públicas; metodologia qualitativa e uso de ferramentas digitais. Atua como colaboradora na equipe de desenvolvimento do software de análise qualitativa webQDA, sediado em Aveiro, Portugal (2018-). Coordena e dinamiza cursos de uso de webQDA como ferramenta de pesquisa qualitativa. Coordena e dinamiza oficinas crítico-emancipatórias a profissionais, especialmente em temas de enfrentamento da violência de gênero. 

Tatiane Herreira Trigueiro, Universidade Federal do Paraná.

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Paraná (2005-2009), Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (2010-2011),Doutora em Ciências da Saúde (Enfermagem) pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Centro Universitário Internacional Uninter (2013-2014), atualmente é membro do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Cuidado Humano de Enfermagem (NEPECHE) da UFPR, 2017-até o momento. Coordenou o Curso de Pós-graduação em Enfermagem Ginecológica e Obstétrica da Universidade Positivo de 2015 a 2016. Atualmente é Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem na área Materno-Infantil da UFPR, no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPR e no Programa de Pós-Graduação Prática do Cuidado em Saúde da UFPR. Coordenadora do Projeto de Extensão "Consulta de Enfermagem as gestantes a partir de 37 semanas" desde 2018. Tem experiência nas área de Enfermagem em Saúde da Mulher, Enfermagem Obstétrica e Violência contra a mulher.

Publicado

2025-01-06

Edição

Seção

Artigos Originais