TENDÊNCIA TEMPORAL E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA SÍFILIS ADQUIRIDA EM UM MUNICÍPIO DE MATO GROSSO, 2010-2021

Sífilis adquirida em um município de Mato Grosso, 2010-2021.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v13i3.7047

Resumo

Objetivo: analisar o cenário epidemiológico da sífilis adquirida em Várzea Grande, Baixada Cuiabana e Mato Grosso. Métodos: Estudo ecológico que analisou as taxas de detecção de sífilis adquirida geral e desagregada por sexo e faixa etária em Várzea Grande, na região de saúde da Baixada Cuiabana e no estado de Mato Grosso no período de 2010 a 2021. A análise de tendência foi realizada pelo modelo Jointpoint, sendo calculadas a variação percentual anual e a média da variação percentual anual. Foram construídos mapas temáticos por triênios (2010-2012, 2013-2015, 2016-2018, 2019-2021). Resultados: A taxa de detecção da sífilis adquirida apresentou tendência de crescimento em Várzea Grande, na Baixada Cuiabana e no estado, principalmente entre os jovens, com destaque para o sexo masculino. Conclusões: A ocorrência de sífilis adquirida aumentou no período entre 2010 e 2021 nos locais estudados, mais expressivamente nos dois últimos triênios.

PALAVRAS CHAVES: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Sífilis, Estudos de Séries Temporais; Mapeamento Geográfico.

Biografia do Autor

Susi Astolfo, Ministério da Saúde/Cuiabá/Mato Grosso/Brasil

Possui graduação em Educação Física e Saúde Coletiva, ambas pela Universidade Federal de Mato Grosso. É especialista em Avaliação em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ e Gestão Federal do SUS pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês/Ministério da Saúde, mestra em Saúde Coletiva e doutoranda em Saúde Coletiva pela UFMT. Trabalha na Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Mato Grosso (Seção de Apoio Institucional e Articulação Federativa). 

 

Amanda Cristina de Souza Andrade , Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Saúde Coletiva, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Professora do Instituto de Saúde Coletiva e do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso. Pesquisadora do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte, Faculdade de Medicina - UFMG. Doutora em Saúde Pública pela UFMG. Mestre em Epidemiologia, pelo Centro de Pesquisas René Rachou - Fiocruz Minas. Graduação em Estatística pela UFMG. Atua nas áreas de Saúde Coletiva, Epidemiologia e Estatística, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade física e saúde, doenças crônicas não transmissíveis e fatores de risco, acidentes e violências, COVID-19, determinantes sociais da saúde e saúde urbana.

Ruth Terezinha Kehrig, Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Saúde Coletiva, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil

Doutora em Saúde Pública pela UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (2001), Mestre em SAUDE PÚBLICA pela UNIVERSIDAD DE CHILE (1984), Especialista em Administração Pública pela ESAG/UDESC (Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, 1978), Sanitarista, Licenciatura em Saúde Pública pela Universidade do Chile (1979) e Graduada em Administração pela FURB (Universidade Regional de Blumenau, 1977). É professora associada, pesquisadora e orientadora de mestrado e doutorado junto ao Instituto de Saúde Coletiva da UFMT - Campus Cuiabá/MT, onde coordenou e participa do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Realizou estágio pós-doutoral no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina USP.

Publicado

2025-01-14

Edição

Seção

Artigos Originais