DESEMPENHO DO ENFERMEIRO EM SUAS ATIVIDADES LABORAIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Authors

  • Luciana Dantas Farias de Andrade Enfermeira. Doutora em Psicologia. Docente do curso de enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Cuité-PB
  • Aline Cristina Martins Simões Enfermeira. Bacharel em enfermagem pela UFCG, campus Cuité-PB.
  • Amanda Haissa Barros Henriques Enfermeira. Mestre em enfermagem pela UPE. Dedicação Exclusiva do Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – campus Belo Jardim-PE.
  • Alana Tamar Oliveira de Sousa Enfermeira. Doutora em enfermagem pela UFPB. Docente no curso de enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Cuité-PB
  • Maria Bengelania Pinto Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UFPB. Docente no curso de enfermagem na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Campus Vitória de Santo Antão-PE

DOI:

https://doi.org/10.18554/reas.v5i1.1749

Abstract

Estudo realizado com cinco enfermeiras e dez usuários da Estratégia Saúde da Família do município de Cuité-PB com o objetivo de conhecer o desempenho do enfermeiro em suas atividades laborais na Atenção Primária à Saúde. A pesquisa foi do tipo descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. A partir dos depoimentos, e baseado na técnica de análise de discurso, foi possível emergir a categoria empírica: “Dificuldades enfrentadas pelas enfermeiras na assistência ao usuário da Estratégia Saúde da Família” oriunda do texto produzido pelas enfermeiras. E categoria empírica: “Obtenção do atendimento dos usuários da assistência de enfermagem na Estratégia Saúde da Família”, proveniente dos usuários entrevistados. Foi possível elucidar que as limitações enfrentadas pelos enfermeiros interferem diretamente no seu desempenho laboral, embora para os usuários, este desempenho esteja acontecendo a contento. Conclui-se que o trabalho envolvendo gestão municipal, profissionais de saúde e usuários viabilizam alternativas de enfrentamento cotidiano visando uma assistência qualificada.

Author Biographies

Luciana Dantas Farias de Andrade, Enfermeira. Doutora em Psicologia. Docente do curso de enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Cuité-PB

Doutora em Psicologia pela UFES. Mestrado em Enfermagem na Atenção à Saúde. Especialização em Gestão Hospitalar e Serviços de Saúde pela UFPB. Graduação em Enfermagem pela UFPB.

Aline Cristina Martins Simões, Enfermeira. Bacharel em enfermagem pela UFCG, campus Cuité-PB.

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande

Amanda Haissa Barros Henriques, Enfermeira. Mestre em enfermagem pela UPE. Dedicação Exclusiva do Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – campus Belo Jardim-PE.

Mestre em Enfermagem pelo Programa Associado de Pós-Graduação em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE). Professora Dedicação Exclusiva do Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – campus Belo Jardim-PE.

Alana Tamar Oliveira de Sousa, Enfermeira. Doutora em enfermagem pela UFPB. Docente no curso de enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Cuité-PB

Doutora em Enfermagem pela UFPB. Docente na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Maria Bengelania Pinto, Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UFPB. Docente no curso de enfermagem na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Campus Vitória de Santo Antão-PE

Mestre em Enfermagem pela UFPB. Docente na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Campus Vitória de Santo Antão-PE.

References

Castro ALB, Machado CV. A política federal de atenção básica à saúde no Brasil nos anos 2000. Physis. Rev Saude Coletiva. 2012;22(2):477-506.

Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (COREN/RJ). Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Rio de Janeiro; 2012. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4446958/4111921/enfermagem.pdf.

Ximenes Neto FRG, Chaves M.E, Ponte MAC, Cunha ICKO. Trabalho do enfermeiro da estratégia saúde da família na visita ao lar da puérpera e recém-nascido. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped. 2012;12(1):27-36.

Pereira AS, Santos CAM, Antunes DEV. Ações pedagógicas realizadas pelo enfermeiro do programa saúde da família. Rev. Enferm. Centro Oeste Mineiro. 2012;2(2):211-219.

Passos CM. O trabalho do enfermeiro na atenção básica de Belo Horizonte: avaliação das ações programáticas. [Dissertação]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2011.

Rocha BS, Munari DB. Avaliação da competência interpessoal de enfermeiros coordenadores de equipe na saúde da família. Rev. Enferm Atenção Saúde. 2013;2(3):53-66.

Fiorin JL. Elementos de análise de discurso. 13ª. ed. São Paulo: Contexto; 2005. p. 17-44.

Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf.

Pedrosa ICF, Corrêa ACP, Mandú ENT. Influências da infraestrutura de centros de saúde nas Práticas profissionais: percepções de enfermeiros. Cienc. Cuid. Saude. 2011;10(1):58-65.

Evangelista AIB, Pontes AGV, Silva JV, Saraiva AKM. A saúde do trabalhador na atenção primária à saúde: o olhar do enfermeiro. Rev. Rene. 2011;12(n. esp.):1011-1020.

Lima AS. O trabalho da enfermeira na atenção básica: uma revisão sistemática. [Dissertação]. Salvador: Escola de Enfermagem, Universidade Federal da Bahia; 2011.

Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Assistência à Saúde. Portaria Nº 423, de 24 de junho de 2002. Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Coordenação de Sistemas de Informação Sistema Único de Saúde - Legislação Federal. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2002. Disponível em: http://www.sindihospa.com.br/conteudo/noticia_texto.asp?InCdNoticia=305.

Scaratti D, Calvo MCM. Indicador sintético para avaliar a qualidade da gestão municipal da atenção básica à saúde. Rev. Saúde Pública. 2012;46(3):446-55.

Leite VR, Lima KC, Vasconcelos CM. Financiamento, gasto público e gestão dos recursos em saúde: o cenário de um estado brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva. 2012;17(7):1849-56.

Matumoto S, Fortuna CM, Kawata LS, Mishima SM, Pereira MJB. A prática clínica do enfermeiro na atenção básica: um processo em construção. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011;19(1):123-30.

Pereira AD, Freitas HMB, Ferreira CLL, Marchiori MHT, Souza MHT, Backes DS. Atentando para as singularidades humanas na atenção à saúde por meio do diálogo e acolhimento. Rev. Gaúcha Enferm. 2010;31(1):55-61.

Lanzoni GMM, Meirelles BHS. A rede de relações e interações da equipe de saúde na Atenção Básica e implicações para a enfermagem. Acta Paul Enferm. 2012;25(3):464-70.

Durand MK, Heidemann ITSB. Promoção da autonomia da mulher na consulta de enfermagem em saúde da família. Rev. Esc. Enferm. USP. 2013;47(2):288-95.

Machado EP, Haddad JGV, Zoboli ELCP. A comunicação como tecnologia leve para humanizar a relação enfermeiro-usuário na Atenção Básica. Rev. BioeThikos. 2010;4(4):447-52.

Corcoran N. Teorias e modelos na comunicação de mensagens em saúde. In: Corcoran N. Comunicação em Saúde. Estratégias para promoção de Saúde. São Paulo: Roca; 2010. p. 12-24.

Issue

Section

Artigos Originais