SINTOMAS DE ANSIEDADE E VARIÁVEIS ASSOCIADAS: UM ESTUDO COM PUÉRPERAS
DOI:
https://doi.org/10.18554/reas.v12i3.5348Resumo
O objetivo dessa pesquisa foi identificar os sintomas de ansiedade e a sua associação entre fatores sociodemográficos e obstétricos entre puérperas internadas no alojamento conjunto. Participaram 264 puérperas internadas no setor de Alojamento Conjunto de um hospital de ensino. Para a identificação dos sintomas ansiosos foi utilizado o instrumento IDATE. Na análise bivariada, foi usado o Teste t-Student. O escore médio das puérperas no IDATE-Estado foi de 34 (±8,2) pontos, e no IDATE-Traço de 33,7 (±8,5). Não morar com o companheiro, ter convivência “ruim” com companheiro e aborto prévio apresentaram maiores escores de sintomas de ansiedade-estado. Para ansiedade-traço os resultados foram convivência “ruim” com companheiro e não planejamento da gravidez. É essencial que enfermeiros considerem evidências para que possam instrumentalizar, priorizar e consolidar a prática profissional com objetivo de prevenir a ansiedade e identificar precocemente seus sinais e sintomas.
Referências
Alves JS, Siqueira HCH de, Pereira QLC. Inventário de ansiedade Traço-Estado de gestantes. Journal of Nursing and Health [Internet]. 2018; 8(3).
Moita CE, Bomfim C dos S, Rosário EC dos SF, de Oliveira MCD. As dificuldades no cuidado de enfermagem à mulher com transtornos de humor no período gestacional e puerperal. Revista De Trabalhos Acadêmicos - Universo Salvador [Internet]. 2018;1(5).
Caetano AB de JR, Mendes IMMMD, Rebelo Z de ASA. Preocupações maternas no pós-parto: revisão integrativa. Revista de Enfermagem Referência. junho de 2018; serIV(17):149–59.
Chemello MR, Levandowski DC, Donelli TMS. Ansiedade materna e maternidade: revisão crítica da literatura. Interaçao psicol. 2017; 78–89.
Janssen AB, Savory KA, Garay SM, Sumption L, Watkins W, Garcia-Martin I, et al. Persistence of anxiety symptoms after elective caesarean delivery. BJPsych Open. 2018; 4(5):354–60.
Gravensteen IK, Jacobsen E-M, Sandset PM, Helgadottir LB, Rådestad I, Sandvik L, et al. Anxiety, depression and relationship satisfaction in the pregnancy following stillbirth and after the birth of a live-born baby: a prospective study. BMC Pregnancy and Childbirth. 2018; 18(1):41.
Biaggio AMB, Natalício L, Spielberger CD. Desenvolvimento da forma experimental em português do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) de Spielberger. Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada. 1977; 29(3):31–44.
Dib EP, Padovani FHP, Perosa GB. Mother-child interaction: implications of chronic maternal anxiety and depression. Psicol Refl Crít. 2019; 32(1):10.
Pereira VCL da S, Santos AF dos, Severo MEV. Ansiedade em mulheres no período gestacional. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança. 2017; 15(1):80–91.
Pinto TM, Caldas F, Nogueira Silva C, Figueiredo B. Maternal depression and anxiety and fetal-neonatal growth. Jornal de Pediatria (Versão em Português). 2017; 93(5):452–9.
Schiavo R de A, Rodrigues OMPR, Perosa GB, Schiavo R de A, Rodrigues OMPR, Perosa GB. Variáveis Associadas à Ansiedade Gestacional em Primigestas e Multigestas. Trends in Psychology. 2018; 26(4):2091–104.
Melo WA de, Alves JI, Ferreira AA da S, Souza VS de, Maran E. Gestação de alto risco: fatores associados em município do noroeste paranaense. Espaço para Saúde. 2016; 17(1):83–92.
Ferreira IS, Fernandes AFC, Lô KKR, Melo TP de, Gomes AMF, Andrade IS. Percepções de gestantes acerca da atuação dos parceiros nas consultas de pré-natal. Rev Rene. 2016; 17(3):318–23.
Costa DO, Souza FIS de, Pedroso GC, Strufaldi MWL. Transtornos mentais na gravidez e condições do recém-nascido: estudo longitudinal com gestantes assistidas na atenção básica. Ciênc saúde coletiva. 2018; 23:691–700.
Severo MEV, Santos, AF, Pereira, VCLS. Ansiedade em mulheres no período gestacional. Rev Ciênc Saúde Nova Esperança. 2017; 15(1):11.
Alves JS, Siqueira HCH de, Pereira QLC. Inventário de ansiedade Traço-Estado de gestantes. Journal of Nursing and Health [Internet]. 2018; 8(3). Disponível em:
Lima AA de, Krey PSP, Fachini MF, Silva CR da. Efeitos da musicoterapia sobre a ansiedade em parturientes. Revista Eletrônica de Enfermagem do Vale do Paraíba [Internet]. 2014; 1(06).
Alves GMAN, Rodrigues OMPR, Cardoso HF. Indicadores emocionais de mães de bebês com risco para o desenvolvimento. Pensando fam. 2018; 22(2):70–87.
Shrestha S, Adachi K, Petrini MA, Shrestha S. Factors associated with post-natal anxiety among primiparous mothers in Nepal. Int Nurs Rev. 2014; 61(3):427–34.
Pitilin É de B, Haracemiw A, Marcon SS, Pelloso SM. Family support in the everyday life of multiparous women. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2013; 34(4):14–20.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>.