SEMPRE “UMA ESTRANHA LÍNGUA?”: ATUALIDADE DE UM MÉTODO DE VANGUARDA

Autores

  • Giovanna Longo Universidade Estadual Paulista (UNESP)
  • João Batista Toledo Prado Universidade Estadual Paulista (UNESP)
  • Brunno V. G. Vieira Universidade Estadual Paulista (UNESP)
  • Márcio Thamos Universidade Estadual Paulista (UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.18554/it.v14iEspecial.6026

Resumo

Este artigo procura mostrar em que medida a concepção desenvolvida por Alceu Dias Lima, a partir dos estudos linguísticos e semióticos aplicados ao latim, é ao mesmo tempo atual e reveladora do quanto esse idioma antigo ainda tem a nos dizer. Ao longo de sua carreira, o docente e pesquisador tem aprofundado uma reflexão sobre a linguagem que permite criar uma consciência sobre o latim como língua viva do passado, isto é, como a língua materna dos antigos romanos. Essa perspectiva acarreta importantes implicações para os estudos de tradução e de poética.

Biografia do Autor

Giovanna Longo, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Professora da Área de Língua e Literatura Latinas do Departamento de Linguística da Faculdade de Ciências e Letras - UNESP - Câmpus de Araraquara, credenciada no Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras-CAPES), linha de pesquisa "Teorias da Linguagem e Ensino". Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa da FCLAr-UNESP, com a tese "Ensino de Latim: reflexão e método" (2011); mestre pelo mesmo Programa com a dissertação "Ensino de Latim: problemas linguísticos e uso de dicionário" (2006). Pesquisadora do Grupo LINCEU - "Visões da Antiguidade Clássica". 

João Batista Toledo Prado, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

 

Graduado em Letras (1985), com habilitação em Português e Latim, pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Obteve título de Mestre (1991) e também de Doutor (1997) em Letras Clássicas, ambos pela USP - Universidade de São Paulo. É professor efetivo do Curso de Letras da UNESP, Câmpus de Araraquara, onde atua desde 1987, ensinando graduandos (língua e literatura latinas) e pós-graduandos (cursos sobre o mito na poesia e expressividade poética). Integra conselhos editoriais de periódicos especializados em Letras Clássicas. É membro da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos), tendo sido seu vice-presidente no biênio 2006-2007, e da APEC (Associação Portuguesa de Estudos Clássicos). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua e Literatura Latinas, e atua principalmente nos temas: ensino de línguas clássicas; poética clássica latina; métrica clássica; cultura clássica (dietética e alimentação na Antiguidade), teatro clássico (leitura dramatizada e performance), linguística aplicada a línguas clássicas; estudos de cultura da Roma antiga (mitologia, poética, organização do conhecimento sobre o mundo natural). De 2008 a 2009, realizou pesquisa de pós-doutorado no exterior (PDE), com o projeto ?Teorie Metriche della Roma Antica (Teorias métricas da Roma Antiga)?, vinculado à Università Degli Studi di Roma II - "Tor Vergata" (UNIROMA II), Roma-Itália, com bolsa de estudos do CNPq (Proc. no. 202132/2007-2). De julho/2015 a junho/2016, desenvolveu nova pesquisa de pós-doutorado no exterior (BPE), com o projeto ?Pieds, mètres, vers: le rythme dans l?antique poésie gréco-latine (Pés, metros, versos: o ritmo na antiga poesia greco-latina)?, vinculado à Universidade de Rouen em parceria com Paris IV-Sorbonne, com bolsa de estudos da FAPESP (Processo no. 2015/02415-9).

Brunno V. G. Vieira, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

É professor livre-docente em Letras Clássicas pela UNESP, instituição em que atua na área de Língua e Literatura Latinas, no nível de graduação e pós-graduação. Atualmente, é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (quadriênio 2017-2021), tendo exercido a mesma função entre 2016-2017. Desenvolve projetos na área de Letras Clássicas com ênfase na recepção e tradução de textos greco-romanos em contexto lusófono. Como pesquisador, é vice-líder do Grupo de Pesquisa Linceu - Visões da Antiguidade (CNPq) e do Grupo Vortit barbare: tradução como crítica dos clássicos (CNPq), e participa como pesquisador no Grupo Odorico Mendes (CNPq). Recebeu apoio financeiro FAPESP em 2009 para desenvolver o projeto de pesquisa José Feliciano de Castilho e a tradição clássica no séc. XIX. Além de inúmeros artigos publicados, é co-organizador dos livros Permanência Clássica: Visões contemporâneas da Antiguidade greco-romana (com M. Thamos, Ed. Escrituras, 2011) e Acervos especiais: memórias e diálogos (com A. P. M. Alves, Cultura Acadêmica, 2015); traduziu os cinco primeiros cantos da Farsália, de Lucano (Editora da Unicamp, 2011, 1.a reimpressão 2016); e, como integrante do Grupo Odorico Mendes, colaborou nas anotações das Bucólicas (Ateliê, 2008). (Texto informado pelo autor).

Márcio Thamos, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Professor de Latim (língua e literatura) do Departamento de Linguística, Literatura e Letras Clássicas da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Câmpus de Araraquara; credenciado no Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da mesma Instituição (linhas de pesquisa: ?Relações Intersemióticas? e ?Teorias e Crítica da Poesia). Licenciado em Latim e Língua Portuguesa. Mestre em Estudos Literários (título da dissertação: "Poesia e imitação: a busca da expressão concreta"). Doutor em Estudos Literários (título da tese: "As armas e o varão: leitura e tradução do Canto I da Eneida"). Acredita na possibilidade de uma (re)visão contemporânea da Antiguidade Greco-Romana sem perder-se em anacronismos. A tradução de poesia latina e a análise semiológico-imanentista de textos clássicos formam uma base constante de seus interesses como professor e pesquisador. A partir de um princípio empírico de proporcionalidade métrica desenvolvido em seus estudos, mantém um projeto de tradução decassilábica da obra épica de Virgílio, tendo publicado "As Armas e o Varão: Leitura e Tradução do Canto I da Eneida" (Edusp). 

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Publicado

2021-12-31

Como Citar

LONGO, G. .; PRADO, J. B. T. .; VIEIRA, B. V. G.; THAMOS, M. . SEMPRE “UMA ESTRANHA LÍNGUA?”: ATUALIDADE DE UM MÉTODO DE VANGUARDA. InterteXto, Uberaba, v. 14, n. Especial, p. 209–235, 2021. DOI: 10.18554/it.v14iEspecial.6026. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/intertexto/article/view/6026. Acesso em: 8 maio. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS DOSSIÊ "Um panorama do estudo do latim no Brasil"

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