INTERVENÇÕES FAMILIARES NO PRIMEIRO EPISÓDIO PSICÓTICO: FACILITADORES E BARREIRAS NA PERSPECTIVA DA EQUIPE DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.18554/reas.v7i2.3011Resumen
Objetivo: Identificar e analisar as possibilidades e barreiras percebidas por profissionais de saúde para implantar e manter, na rotina de um ambulatório de primeiro episódio psicótico, o cuidado às famílias de portadores de transtorno mental. Método: Estudo qualitativo, cuja coleta de dados foi realizada através de duas sessões de grupo focal com a equipe de um ambulatório de primeiro episódio psicótico. Resultados: Os profissionais participantes ressaltaram a importância da família no início do tratamento, e suas necessidades. Essa percepção foi interpretada como um facilitador para a inclusão da família. As barreiras para uma participação mais ativa identificadas nas discussões estão relacionadas à própria família, à estrutura e organização do serviço, e aos profissionais. A supervalorização do modelo biomédico está presente em todas as barreiras. Conclusão: O estudo reforçou a importância da inclusão da família no tratamento desses indivíduos, e contribui apontando os facilitadores e barreiras para efetivar esta proposta.
Descritores: Enfermagem Psiquiátrica; Serviços de Saúde Mental; Terapia Familiar; Prática Profissional; Transtornos Psicóticos.
Citas
Leggatt M, Woodhead G. Family peer support work in an early intervention youth mental health service. Early Interv Psychiatry. 2016; 10(5):446-51.
Caqueo-Urízar A, Rus-Calafell M, Craig TK, Irarrazaval M, Urzúa A, Boyer L, et al. Schizophrenia: Impact on Family Dynamics. Curr Psychiatry Rep. 2017; 19(1): 2.
Reinares M, Bonnín CM, Hidalgo-Mazzei D, Sánchez-Moreno J, Colom F, Vieta E. The role of family interventions in bipolar disorder: A systematic review. Clin Psychol Rev. 2016; 43: 47-57.
Hsiao, CY, Yun-Fang T. Factors Associated With the Perception of Family Nursing Practice Among Mental Health Nurses in Taiwan. J. Fam. Nurs. 2015; 21(4): 508-528.
Bessa JB, Waidman MAP. Família da pessoa com transtorno mental e suas necessidades na assistência psiquiátrica. Texto contexto - enferm. 2013; 22 (1): 61-70.
Nilsen L, Frich JC, Friis S, Røssberg JI. Patients’ and Family Members’ Experiences of a Psychoeducational Family Intervention after a First Episode Psychosis: A Qualitative Study. Issues Ment Health Nurs. 2014; 35 (1): 58-68.
Petrakis M, Bloom H, Oxley J. Family perceptions of benefits and barriers to first episode psychosis carer group participation. Soc Work Ment Health. 2014; 12 (2): 99–116.
Lobban F, Barrowclough C. An interpersonal CBT framework for involving relatives in interventions for psychosis: evidence base and clinical implications. Cogn Ther Res. 2016; 40(2): 198–215.
Wright LM., Leahey M. Nurses and families: A guide to family assessment and intervention. 6th ed. Philadelphia, PA: F.A. Davis; 2013.
Onocko-Campos RO. Fale com eles! o trabalho interpretativo e a produção de consenso na pesquisa qualitativa em saúde: inovações a partir de desenhos participativos. Physis, Rio de Janeiro. 2011; 21 (4): 1269-1286.
McFarlane WR. Family interventions for schizophrenia and the psychoses: a review. Fam Process. 2016; 55 (3): 460-482.
Lavis A, Lester H, Everard L, Freemantle N, Amos T, Fowler D, et al. Layers of listening: qualitative analysis of the impact of early intervention services for first-episode psychosis on carers' experiences. Br J Psychiatry. 2015; 207(2):135-42.
Lutgens D, Iyer S, Joober R, Brown TG, Norman R, Latimer E, et al. A Five-Year Randomized Parallel and Blinded Clinical Trial of an Extended Specialized Early Intervention vs. Regular Care in the Early Phase of Psychotic Disorders: Study Protocol. BMC Psychiatry. 2015; 15: 22.
Macleod S, Elliott L, Brown R. What support can community mental health nurses deliver to carers of people diagnosed with schizophrenia? Findings from a review of the literature. Int J Nurs Stud. 2011; 48: 100–120.
Fiorati RC, Saeki T. As dificuldades na construção do modo de atenção psicossocial em serviços extra-hospitalares de saúde mental. Saúde debate. 2013; 37(97): 305-312.
Oliveira IC, Rocha J, Rocha RA, Lopes VA, Corrêa DP, Bellanda PR, et al. As Percepções Do Cuidado Em Saúde Mental Pelos Profissionais De Saúde De Uma Unidade Básica De Saúde Do Município De Itajaí-SC. Saúde Transform. Soc. 2015; 6(2).
Dixon L, Mcfarlane WR, Lefley H, Lucksted A, Cohen M, Falloon I, et al. Evidence-based practices for services to families of people with psychiatric disabilities. Psychiatr Serv. 2001; 52: 903–910.
Murphy N, Withnell N. Assessing the impact of delivering family interventions training modules: findings of a small-scale study. Ment Health Nurs. 2013; 33: 10–13.
Eassom E, Giacco D, Dirik A, Priebe S. Implementing family involvement in the treatment of patients with psychosis: a systematic review of facilitating and hindering factors. BMJ Open. 2014; 4(10): e006108.
Tacia L, Biskupski K, Pheley A, Lehto RH. Identifying barriers to evidence-based practice adoption: A focus group study. Clin Nurs Stud. 2015; 3(2): 90-96.
Publicado
Número
Sección
Licencia
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>.
