EGRESSOS DE INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA ACOMPANHADOS NA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.18554/reas.v7i1.2055Resumo
Objetivo: Acompanhar e avaliar a adesão do portador de transtorno mental aos tratamentos após sua alta hospitalar. Método: Estudo descritivo, transversal, baseado em dados primários e secundários. Variáveis sociodemográficas e clínicas, informadas e registradas nos retornos aos serviços, coletadas durante 21 meses e analisadas. Resultados: Dos 875 egressos, 71 atenderam aos critérios de inclusão do estudo. Maioria branca, entre 40 e 49 anos, sexo masculino, solteiros, sem companheiro, nível fundamental incompleto, internações anteriores e prevalência dos diagnósticos F20-F29 e F30-F39. O estado mental, prevalente na alta, foi calmo, associado a vários diagnósticos, sem proposta terapêutica para o pós-alta. Maioria compareceu aos retornos agendados, com pouca adesão aos tratamentos oferecidos, segundo Teste Morisky-Green. Acolhimentos realizados principalmente pela equipe de enfermagem. O atendimento das equipes não está centrado na reabilitação psicossocial. Conclusão: O portador de transtorno mental comparece aos serviços de saúde mental, porém não se observam resultados significativos na sua reabilitação.
Referências
-Organização Mundial da Saúde. Relatório Mundial. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília (DF): OMS, 2003.
-World Health Organization - WHO, World Organizationof Family Doctors - WONCA. Integração da saúde mental nos cuidados de saúde primários: Uma perspectiva global. Lisboa: WHO, WONCA, 2008.
-Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001 (BR)[Internet]. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União. 6 de abril de 2001[acesso em: 12 mar.2016]. Disponível em:
http://www.cooperativismopopular.ufrj.br/saudemental/pdf/Lei_10216.pdf
-Ministerio da Saúde. A política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2003. [acesso em: 12 mar 2016]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_atencao_alcool_drogas.pdf
-Santos QG, Silva GWS; Sobreira MVS, Miranda FAN. Os serviços de saúde mental na reforma psiquiátrica brasileira sob a ótica familiar: uma revisão integrativa. J. res.: fundam. care. Online. [Internet]. 2016[acesso em: 12 mar 2016]; 8 (1):3740-57. Disponível em:
file:///C:/Users/Seven/Desktop/Documents/Downloads/3944-26716-1-PB%20(4).pdf
-Morisky DE, Levini, DM, Green, LW.; Smith CR Health education program effects on the management of hypertension in the elderly. Arch Intern Med. 1982; 142 (10): 1835-8.
-Morisky DE, Green LW, Levini DM. Concurrent and predicitive validity of a self-reported measure of medication adherence.MedCare. 1986; 24 (1):67-74.
-Silva TL. Perfil sociodemográfico, clinico e de internação de pacientes em tratamento na unidade psiquiátrica de um hospital geral. [dissertação]. Curitiba: Universidade do Paraná; 2011. 110 p.
-Tabeleão VP, Tomasi E, Quevedo LA.Sobrecarga de familiares de pessoas com transtorno psíquico: níveis e fatores associados. RevPsiqClin.2014; 41 (3):63-6.
-Urgell CV, Monne S.B, Veja, CF, Esquius NP. Estudio de utilización de psicofármacos em atención primaria. [Internet]. 2005 [acesso em: 12 mar. 2016]; 36 (5): 239-45. Disponível em:http://www.elsevier.es/es-revista-atencion-primaria-27-articulo-estudio-utilizacion-psicofarmacos-atencion-primaria-13079144
-Rocha BS; Werlang MC. Psicofármacos na Estratégia Saúde da Família: perfil de utilização, acesso e estratégias para a promoção do uso racional. Ciênc saúde coletiva. 2013; 18 (11):3291-300.
-Gudes TG, Moura ER. F, Almeida PC. Particularidades do planejamento familiar de mulheres portadoras de transtorno mental. Rev.Lat-Am.Enfermagem. 2009; 17 (5): 639-44.
-Ministério da Saúde. Saúde mental no SUS: acesso ao tratamento e mudança do modelo de atenção. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.
-Bezerra CG, Dimeinstein M. Acompanhamento terapêutico na proposta de alta-assistida implementada em hospital psiquiátrico: relato de uma experiência. PsicolClin. 2009; 21 (1): 15-32.
-Ramos DKR, Guimarães J. Novos serviços de saúde mental e o fenômeno da porta giratória no Rio Grande do Norte. REME Rev. Min. Enferm. 2013; 17 (2): 440-5.
-Silva, EP; Melo, FABP; Sousa, MM; Gouveia, RA; Andrade e Tenório, A; CABRAL, A.F.F et al. Projeto Terapêutico Singular como Estratégia de Prática da Multiprofissionalidade nas Ações de Saúde Singular. Rev. Bras. Ciên. Saúde. 2013; 17 (2):197-202.
-Hori, AA, Nascimento, AF. O Projeto Terapêutico Singular e as práticas de saúde mental nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) em Guarulhos (SP), Brasil, Ciênc saúde coletiva. 2014; 19 (8):3561-71.
-Uchida S,Hiraoka S,Namiki N. Development of gummi drugs of aripiprazole as hospital formulations, Chem. Pharm. Bull. (Tokyo). 2015; 63 (5):354-60.
- Silva TL; Mariluci, AM; Kalinke LP; Mathias TAF; Ferreira ACZ; Capistrano FC. Perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes em tratamento na unidade psiquiátrica de um hospital geral. Cogitare Enfermagem. 2015; 20 (1): 112-120.
-Santana SS, Fontenelle T, Magalhães LM. Assistência de enfermagem prestada aos pacientes em tratamento hemodialítico nas unidades de nefrologia. Rev Científicado ITPAC. 2013; 6 (3):1-11.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>.
