INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES PULMONARES EM PACIENTES SUBMETIDOS AOS SISTEMAS DE UMIDIFICAÇÃO SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v1i1.51Resumen
Dois sistemas estão disponíveis para aquecimento e umidificação dos gases
ofertados ao paciente sob ventilação mecânica. O umidificador aquoso aquecido tem uma
origem externa que produz calor e vapor provenientes da água esterilizada. O trocador de
calor e de umidade, combinado com filtro microbiológico, também chamado de nariz
artificial, trabalha passivamente na retenção de calor e umidade, com saída na traquéia
durante a expiração e reciclando-os durante a próxima inspiração. A proposta deste estudo
consiste em identificar a incidência de complicações pulmonares em pacientes sob
ventilação mecânica utilizando umidificador aquoso aquecido em relação ao trocador de
calor e de umidade. Este é um estudo retrospectivo, no qual foram analisados 18
prontuários dos doentes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital
Universitário, no período de janeiro a agosto de 2007. Do total, 9 doentes utilizaram trocador
de calor e umidade, sendo que 2 apresentaram atelectasia, 3 pneumonia, 1 veio a óbito e 3
não apresentaram complicações. Dos 9 sujeitos que foram submetidos ao umidificador
aquoso aquecido, 4 tiveram atelectasia, 2 pneumonia, 3 nenhuma complicação e nenhum
paciente foi a óbito. Os níveis de PaO2 e de PaCO2 e o tempo de internação entre os
grupos em estudo não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Neste
estudo, pode-se concluir que os doentes que utilizaram umidificador aquoso aquecido
apresentaram maior incidência de atelectasias e menor de pneumonia, associada à
ventilação mecânica.
Palavras–chave: Pneumonia. Ventilação Mecânica. Trocador de calor e umidade.
Umidificador aquoso aquecido.
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