LENGUA DE SEÑAS, IDENTIDADES, CULTURA SORDA Y EDUCACIÓN BILINGÜE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v17i2.7736

Palabras clave:

Educación bilingüe, Diferencia sorda, Cultura e Identidades sordas

Resumen

Actualmente, la legislación brasileña exige que los estados y municipios implementen educación bilingüe para personas sordas utilizando Libras como primera lengua y el portugués escrito como segunda lengua. Aunque se trata de un tema urgente, cualquier debate sobre el tema requiere reflexiones previas sobre la lengua de signos, las identidades y la cultura sorda. En este sentido, el artículo presenta algunos principios de la educación bilingüe a partir de instancias de diferencia sorda. La diferencia es uno de los fundamentos de la naturaleza humana, aunque tendemos a tener una visión hegemónica y etnocéntrica del mundo. Considerando que las personas oyentes (no sordas) predominan en los espacios de toma de decisiones y de poder, incluidas las políticas lingüísticas educativas, es necesario deconstruir sesgos, romper con la lógica normativa auditiva y legitimar la diferencia sorda. Ser sordo comprende una forma legítima de significar el mundo, basada en sistemas ontológicos, epistemológicos y de enseñanza y aprendizaje que también son legítimos. En este sentido, la educación bilingüe es inclusiva por naturaleza, ya que garantiza especificidades lingüístico-culturales de las personas sordas. Una escuela de educación bilingüe para sordos no es segregación.

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Publicado

2024-08-31

Cómo citar

CARNEIRO, B. G. LENGUA DE SEÑAS, IDENTIDADES, CULTURA SORDA Y EDUCACIÓN BILINGÜE. REVISTA TRIÁNGULO, Uberaba - MG, v. 17, n. 2, p. 5–17, 2024. DOI: 10.18554/rt.v17i2.7736. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/7736. Acesso em: 21 dic. 2024.