Vol 22, nº 2, 2025 Título do Dossiê: Panorama das Ações Afirmativas na Educação Superior Brasileira  - reflexões sobre as primeiras duas décadas

A política de ação afirmativa no ensino superior brasileiro já possui uma relativa longevidade. As iniciativas pioneiras, que ocorreram nas universidades estaduais, datam do início dos anos 2000. De modo paralelo, as universidades federais também foram adotando políticas de ação afirmativa e, finalmente em 2012, a Lei 12.711 tornou a reserva de vagas obrigatória para essas instituições. A experiência acumulada ao longo desse período por diferentes universidades suscita uma série de questões, que envolvem o debate sobre o acesso e a permanência de discentes, o desdobramento das ações afirmativas para além do campo educacional, a discussão sobre formas de resistência e (re) existência no sistema universitário, entre outras. Nesse contexto, também é importante buscar compreender os avanços, as críticas e controvérsias relacionadas à adoção de tal política. Desse modo, a Revista Triângulo convida os interessados em debater, refletir e analisar, a partir de diferentes experiências e perspectivas, focalizando universidades estaduais e federais, o “Panorama das Ações Afirmativas na Educação Superior Brasileira  - reflexões sobre as primeiras duas décadas” . Serão bem-vindos trabalhos que focalizem o acesso, a permanência, as trajetórias, a evasão e a conclusão de estudantes ingressantes por ações afirmativas; a experiência de coletivos negros no sistema universitário; as estratégias de re(existência) adotadas por discentes; as controvérsias que persistem em torno do tema das ações afirmativas; o desdobramento dessas políticas para os egressos no mercado de trabalho, entre outros.