As marcas docentes no início da carreira de professores de educação física na Educação Básica
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v10i1.2207Resumo
O estudo objetivou analisar as percepções de professores de Educação Física (EF) no início da carreira na Educação Básica de uma rede de ensino pública de uma cidade do interior do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) sobre suas marcas docentes positivas e negativas. Caracterizamos a pesquisa como qualitativa descritiva do tipo estudo de caso. O instrumento de pesquisa foi um questionário. A interpretação das informações coletadas foi por meio da análise de conteúdo. Participaram cinco professores de EF iniciantes. Concluímos que o início da carreira foi gerador de marcas docentes positivas e negativas e que essas perpassaram pelos seus melhores e/ou piores momentos na docência.
Referências
BARRETO, M. de A. Ofício, estresse e resiliência: desafio do professor universitário. 2007. Tese de Doutorado em Educação – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.
CANFIELD, M. de S. et al. Os alunos gostam das aulas de Educação Física? In: PEREIRA, F.M. (Org.). Educação Física: textos do XV Simpósio Nacional de Ginástica. Pelotas: ESEF/UFPel, 1995. p. 75-86.
CARMO, A. A. do. Licenciatura e/ou Bacharelado: alguns entendimentos possíveis. Revista Motrivivência, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 73-76, 1998.
CAVALHEIRO, R. Marcas docentes e influências formativas continuadas. In: ANPEd SUL, X., 2014, Florianópolis. Anais..., Florianópolis: UDESC, 2014.
CLARO JÚNIOR, R. S.; FILGUEIRAS, L. P. Dificuldades de gestão de aula de professores de Educação Física em início de carreira na escola. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 2, n.8, p. 9-24, 2009.
CONCEIÇÃO, V. J. S. da et al. A organização e o trabalho docente de professores iniciantes de Educação Física de Criciúma-SC. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v. 18, n. 4, p. 769-781, out./dez. 2015.
CUNHA, M. I. (Org). Trajetórias e lugares de formação da docência universitária: da perspectiva individual ao espaço institucional. Brasília: CAPES: CNPQ, 2010.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
FERRI, G. Pedagogia de la formación. Buenos Aires: Centro de Publicaciones Educativas y Material Didáctico, 2004.
FLORES, P. P. et al. O percurso profissional de professores de Educação Física Escolar de Santa Maria, RS. Revista Digital Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, a. 15, n. 147, p. 1-28, 2008. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd147/o-percurso-profissional-de-professores-de-educa. Acesso em: 17 fev. 2017.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, mai./jun. 1995.
GONÇALVES, J. A. A carreira dos professores do ensino primário. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto Editora, 1995.
HUBERMAN, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto Editora, 1995.
ILHA, F. R. da S.; KRUG, H. N. Os dilemas da docência de professores iniciantes de Educação Física Escolar. In: CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE PROFESORADO PRINCIPIANTE E INSERCIÓN PROFESIONAL E LA DOCENCIA, III., 2012, Santiago do Chile. Atas, Santiago do Chile: Universidad Autonoma de Chile, 2012a.
ILHA, F. R. da S.; KRUG, H. N. Os professores iniciantes e a gestão dos dilemas na Educação Física Escolar. In: CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE PROFESORADO PRINCIPIANTE E INSERCIÓN PROFESIONAL E LA DOCENCIA, III., 2012, Santiago do Chile. Atas, Santiago do Chile: Universidad Autonoma de Chile, 2012b.
JESUS, S.N. de. Como prevenir e resolver o stress dos professores e a indisciplina dos alunos? Lisboa: ASA, 1999.
KRUG, H. N. Rede de auto-formação participada como forma de desenvolvimento profissional em Educação Física. 2004. Tese de Doutorado em Ciência do Movimento Humano – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2004.
KRUG, H. N. Os primeiros anos da profissão professor de Educação Física Escolar: a insegurança, a sobrevivência e o entusiasmo profissional. Revista Biomotriz, Cruz Alta, n. 4, p. 70-79, nov. 2006.
KRUG, H. N. Vale a pena ser professor... de Educação Física Escolar? Revista Digital Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, a. 13, n. 122, p. 1-7, 2008. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd122/vale-a-pena-ser-professor-de-educacao-fisic-escolar. . Acesso em: 16 fev. 2016.
KRUG, H. N. et al. As marcas docentes na formação inicial em Educação Física. Revista Querubim, Niterói, a. 11, n. 26, v. 01, p. 101-112, 2015.
KRUG, H. N. et al. O Estágio Curricular Supervisionado em Educação Física e suas marcas docentes positivas e negativas. Revista Querubim, Niterói, a. 12, n. 28, v. 02, p. 51-57, 2016.
KRUG, H.N.; KRUG, R. de R.; CONCEIÇÃO, V. J. S. da. Dar voz aos professores de Educação Física: as histórias de vida sobre os momentos significativos em relação as fases da carreira docente. Revista Interfaces da Educação, Paranaíba, v. 4, n. 10, p. 109-133, 2013.
KRUG, H. N.; KRUG, R. de R.; ILHA, F. R. da S. Professores iniciantes de Educação Física Escolar: os seus dilemas e sua gestão. Revista Quaestio, Sorocaba, v. 15, n. 2, p. 315-337, dez. 2013.
LUFT, C.P. Mini Dicionário Luft. São Paulo: Ática/Scipione, 2000.
MALACO, L. H.; SILVA, S. A. P. dos S. Prática de Ensino/Estágio Supervisionado: integração faculdade e comunidade. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO (ENDIPE), 8., 1996, Florianópolis. Anais, Florianópolis: UFSC/UDESC, 1996. v. 1, p. 337.
MARCELO GARCIA, C. O professor iniciante, a prática pedagógica e o sentido da experiência. Revista Brasileira de Pesquisa Sobre Formação Docente, Belo Horizonte, v. 3, n. 3, p. 11-49, ago./dez. 2010.
MARQUES, M. N.; KRUG, H. N. Os melhores e os piores momentos da carreira de professores de Educação Física Escolar e a relação com a motivação para continuar a ser professor. Boletim Brasileiro de Educação Física, Brasília, p. 1-13, jul. 2010a. Disponível em: http://www.boletimef.org/biblioteca/2849/Motivacoes-para-continuar-a-ser-professor-E. Acesso em: 16 fev. 2017.
MARQUES, M. N.; KRUG, H. N. Os problemas sentidos no decurso da carreira de professores de Educação Física Escolar e a relação com os momentos de ruptura profissional. Boletim Brasileiro de Educação Física, Brasília, p. 1-10, jul. 2010b. Disponível em: http://www.boletimef.org/biblioteca/2850/Problemas-da-carreira-de-professores-de-Ed. . Acesso em: 16 fev. 2017.
MARTINS, G. A. de. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.
MATOS, L. L. de. Marcas da formação escolar, acadêmica e docente: uma análise dos memoriais de formação de alunos(as) do PROESF. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura em Pedagogia – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2012.
MEDEIROS, C. da R. et al. Identização docente de professores de Educação Física no início da carreira. Revista Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 5, n. 2, p. 31-49, jul./dez. 2014.
MINAYO, C.; DESLANDES, S.; GOMES, R. (Orgs.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2007.
NÓVOA, A. Os professores e as histórias de vida. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto Editora, 1995. p. 11-30.
ONOFRE, M. S.; FIALHO, M. Diagnóstico dos problemas da prática pedagógica em Educação Física: o caso dos professores estagiários. In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO DESPORTO DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, IV., Coimbra, 1995. Anais, Coimbra: Universidade de Coimbra, 1995.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
QUADROS, L. R. et al. O trabalho docente de professores de Educação Física iniciantes do município de Criciúma-SC. Revista Conexões, Campinas, v. 13, n. 3, p. 12-23, jul./set. 2015b.
QUADROS, Z. de F. et al. Prática educativa de professores de Educação Física no início da docência. Revista Educação & Linguagem, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 21-40, jan./jun. 2015a.
RAMOS, F. M.; SPGOLON, A. Ser educador, até quando vale a pena. In: HETGES, A. et al. (Orgs.). Construindo práticas educativas interdisciplinares. Cruz Alta: UNICRUZ, 2005. p. 195-204.
ROLNIK, S. Pensamento, corpo e devir. Uma perspectiva ético-estético-política no trabalho acadêmico. Revista Cadernos de Subjetividade, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 241-251, set./fev. 1993.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia da pesquisa. São Paulo: MacGraw Hill, 2006.
SANTOS, M. dos et al. Dificuldades pedagógicas encontradas por professores de Educação Física no início da docência. Revista Querubim, Niterói, a. 12, n. 28, v. 03, p. 32-38, 2016.
SILVA, M. S. da; KRUG, H. N. Os sentimentos de bem ou mal-estar docente dos professores de Educação Física Escolar no ensino fundamental em Santa Maria (RS): um estudo fenomenológico. Revista Biomotriz, Cruz Alta, n.02, p. 38-46, nov. 2004.
TANI, G. Estudo do comportamento motor, Educação Física Escolar e a preparação profissional em Educação Física. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 6, n. 1-2, 1992.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais – pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.