TER E HAVER EM ESTRUTURAS EXISTENCIAIS: COMPARAÇÕES ENTRE O PORTUGUÊS DO BRASIL E O PORTUGUÊS DE PORTUGAL EM CARTAS DE REVISTAS FEMININAS
DOI:
https://doi.org/10.18554/it.v13i2.5803Resumo
Pesquisas sociolinguísticas apontam o uso do verbo TER ocupando o lugar de HAVER em estruturas existenciais. No entanto, as gramáticas normativas não mencionam esse uso e, quando o fazem, seu emprego é considerado um “desvio” da língua. Outras gramáticas, como as descritivas, indicam tal substituição e, até apresentam, como Mateus et al. (2003), os verbos TER e HAVER com sentido de existir como uma característica que diferencia o Português de Portugal do Português do Brasil. Partindo destas constatações, o presente artigo tem como objetivo apresentar um estudo descritivo-comparativo dos usos dos verbos TER e HAVER com sentido de existir em uma amostra da modalidade escrita menos formal do Português do Brasil e do Português de Portugal. Buscamos contribuir não só nos estudos que estabelecem as semelhanças e dissimilitudes dessas duas variedades do Português, como também fomentar as discussões sobre a gramática normativa e o uso real da línguaReferências
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