A formação de professores pós BNCC
perigos e controversas para a valorização e autonomia docente
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v16i1.6506Palavras-chave:
Políticas curriculares. Formação de professores. Desvalorização docente.Resumo
Esta pesquisa é um recorte de investigação em nível de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, Linha de pesquisa Estado, Políticas e Gestão em Educação. Teve como objetivo analisar as mudanças ocorridas nas políticas curriculares para a formação de professores, pós Base Nacional Comum Curricular (BNCC), período entre 2015 a 2020. Nos caminhos metodológicos da investigação foi utilizada a abordagem qualitativa, com delineamentos de pesquisa bibliográfica e análise documental. Os subsídios teóricos pautam-se na formação de professores e políticas curriculares e a legislação relacionada. As políticas de governo mostram-se retrógadas, estáveis e fugazes. Os primeiros resultados explicitam que o entendimento de uma formação na perspectiva tecnicista fará com que o livre ensino e o livre aprendizado sejam negados, sustendo, assim, a perda da autonomia docente e a manutenção da desvalorização dos professores alfabetizadores. É preciso que marchemos rumo à resistência de uma pedagogia fundamentada em competências e que o conhecimento seja embasado numa sólida formação teórica e interdisciplinar que enriqueça a formação e, consequentemente, a autonomia no exercício da docência.
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