O índice na criança: a estrutura semiótica de sinais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v13i2.4694

Palabras clave:

Índice. Criança. Estrutura semiótica.

Resumen

O índice na criança. Esta é a temática central deste artigo. Nossas discussões voltam-se para a questão de que como a criança, na fase de seu balbucio, internaliza os fatos de linguagem e como recepciona-os, já que a criança, nesta fase, não possui o código linguístico inteiramente construído. Ela, a criança, serve-se de sinais, pistas, índices ou indícios provindos de sua estrutura semiótica refletida em gestos de apontar com os dedos e as mãos. Defendemos a tese de que a criança, neste estágio, já compõe-se de signos deîticos que podem ser interpretados pela sua mãe, mesmo com algum resquício de dificuldade. Mesmo que a criança, na fase do balbucio, não produza uma sentença gramatical completa, ela pode significar o seu entorno através de gestos perceptuais que se originam do movimento enfático de seus dedos. A partir desta condição, afirmamos que aí emerge um texto, uma tessitura de significações, mesmo que composta apenas de indícios. O nosso objetivo é realçar a dinâmica deste estado sensório-motor de assimilação das coisas do mundo por parte da criança na fase de seu balbucio. 


Biografía del autor/a

Caio César Costa Santos, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Mestre em Letras pela Universidade Federal de Sergipe.

Citas

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975.

LYONS, J. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

PEIRCE, C. S. Semiótica. Tradução de José Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 1977.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 2012.

SLOBIN, D. I. Psicolinguística. São Paulo: Ed. Nacional, 1980

Publicado

2020-08-31

Cómo citar

SANTOS, C. C. C. O índice na criança: a estrutura semiótica de sinais. REVISTA TRIÁNGULO, Uberaba - MG, v. 13, n. 2, p. 44–55, 2020. DOI: 10.18554/rt.v13i2.4694. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/4694. Acesso em: 27 dic. 2024.