“MUCHOS SOLO QUIEREN APRENDER A FIRMAR SU NOMBRE”: DESAFÍOS Y PERSPECTIVAS DE LA RELACIÓN CON EL SABER ENSEÑAR LECTURA Y ESCRITURA PARA JÓVENES Y ADULTOS
desafios e perspectivas da relação com o saber ensinar leitura e escrita na educação de jovens e adultos
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v16i3.7127Palabras clave:
Relación con el Saber. EJA. Alfabetización. Formación de profesores. Padres de profesores.Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar los significados que rodean la relación de los maestros con el saber en la enseñanza de la lectura y la escritura a jóvenes y adultos en la ciudad de Redenção – Ceará - Brasil. La base teórica de esta investigación se centra en los conceptos de movilización, actividad y sentido, discutidos por Bernard Charlot (2000), a partir de estudios sobre la relación con el saber. A esta base teórica se suman la discusión de Magda Soares (2004) sobre las prácticas de alfabetización, la comprensión de Brian Street (2006) sobre la alfabetización, y las ideas de Paulo Freire (1987), dialogando con la formación humana. En una perspectiva cualitativa, descriptiva e interpretativa, los datos fueron producidos a partir de la transcripción de audios, autorizados por maestros de Educación de Jóvenes y Adultos, durante reuniones de capacitación y visitas programadas, in loca, en escuelas de Redenção, en 2023. El análisis de los datos permite afirmar que, para los maestros, ser docente tiene sentido cuando los estudiantes reconocen el valor de la lectura y la escritura desde el momento en que llegan a firmar su propio nombre, una vez que este hecho va más allá y amplifica el significado de la adquisición convencional de la tecnología de la escritura, teniendo como movilización la inducción de significados plurales entre los estudiantes. Los datos también confirmaron el supuesto de que esta relación de los maestros con el saber en la enseñanza de la lectura y la escritura a jóvenes y adultos presenta una conexión, en forma de espejo, entre las historias de vida de los estudiantes de la EJA y el bajo nivel de educación experimentado por los padres de los maestros.
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