Previsión meteorológica atmosférica y cartas sinópticas en Brasil:

pedagogía y producción de credibilidad para un concepto.

Autores/as

  • Valéria Cazetta USP
  • Rogério Monteiro de Siqueira USP
  • Thiago Alves de Lima

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v17i1.7346

Palabras clave:

Meteorología, Cuadro sinóptico, Historia, Pedagogía

Resumen

El objetivo de este texto es comprender cuándo y cómo se produjeron e introdujeron los cuadros sinópticos en los periódicos brasileños, tomando como caso de estudio dos periódicos de gran circulación en Brasil: Jornal do Commercio (RJ) y O Estado de S. Paulo. El objetivo de estas cartas era, además de representar la previsión del tiempo atmosférico (o meteorológico), enseñar a la población lectora de estos periódicos a descodificarlas. Para ello, analizamos ambas publicaciones periódicas, desde los primeros enunciados meteorológicos hasta el advenimiento de los cuadros sinópticos. La hipótesis de trabajo gira en torno al siguiente argumento: destinadas a establecer una determinada idea de la previsión meteorológica atmosférica, estas cartas tendrían también el propósito de producir un doble efecto en el público lector, que es el de legitimar y, al mismo tiempo, dar credibilidad a un lenguaje que ahora se publica en dos de los periódicos más importantes del país. Entre las conclusiones está la construcción de la creencia en el pronóstico del tiempo a través de un lenguaje extremadamente codificado.

Citas

ANDRADE, Ana Maria Ribeiro. de. Aconteceu, virou manchete. São Paulo, Revista Brasileira de História, v. 21, n. 41, p. 243-264, 2001. Recuperado de https://www.scielo.br/j/rbh/a/z4SF7rY8TzXZKXmQR4Z8R9w/?lang=pt

AYOADE, John O. Introdução à climatologia para os trópicos. 4. ed. Tradução de Maria Juraci Zani dos Santos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

BARBOZA, Christina. As viagens do Tempo. Uma história da meteorologia em meados do século XIX. Rio de Janeiro: E-papers, 2012.

BRASIL. Manual do observador meteorológico. Diretoria de hidrografia e navegação. 1992.

BLUESTEIN, H. B. The behavior of synoptic-scale, extratropical systems. In: H. B. Bluestein. Synoptic-dynamic meteorology in midaltitudes. New York: Oxford University Press, 1993. p. 3-237.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Remontagens do tempo sofrido: O olho da história 2. Tradução de Márcia Arbex e Vera Casa Nova. Belo Horizonte: UFMG, 2018a.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas ou o gaio saber inquieto: O olho da história III. Tradução de Márcia Arbex e Vera Casa Nova. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018b.

FERRAZ, Joaquim de Sampaio. Meteorologia brasileira: esboço elementar de seus principais problemas. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1934.

FURLANETTO, Maurício. Uma investigação dos jornais brasileiros que estão disponibilizando seu conteúdo nos e-reader’s e tablets. 2010. Dissertação (Mestrado em Design) – Escola de Engenharia e Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Por Alegre, 2010. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31393/000780344.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 28 jan. 2024.

HALL, Stuart. Codificação/decodificação. In: Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução de Adelaide La Guardia Resende. 2. Ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. p. 428-447.

LATOUR, Bruno. Ciência em Ação. Como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

LINACRE, Edward and GEERTS, Bart. Climates & weather explained. London and New York: Routledge, 1997.

MOLINA, Matías M. História dos jornais no Brasil: da era colonial à regência (1500-1840). São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

NOGUERA-RAMÍREZ, Carlos Ernesto. Pedagogia e governamentalidade ou da modernidade como uma sociedade educativa. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

OLIVEIRA, Fabíola de. INMET: 100 anos de meteorologia no Brasil: 1909-2009. Brasília, DF: INMET, 2009.

ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. Cultura brasileira e indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001.

PASTORI GARBIN, Estevão; DE PAULA SANTIL, Fernando Luiz; SILVEIRA, Hélio. Análise da percepção das variáveis visuais de acordo com a categorização das feições das cartas sinóticas. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 63, n. 3, 2012. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/43751. Acesso em: 28 jan. 2024.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos tro?picos. São Paulo: Comanhia das Letras, 1998.

SERRES, Michel. Polegarzinha. Tradução de Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

SEVERIANO, Mylton. Nascidos para perder – História do jornal da família que tentou tomar o poder pelo poder das palavras – e das armas. Florianópolis: Insular, 2012.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Teoria cultural e educação - um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

SILVA, Tomaz Tadeu da. A pedagogia como cultura, a cultura como pedagogia. In: Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 139 – 142.

VAREJÃO-SILVA, Mário Adelmo. Meteorologia e climatologia. Recife, 2006.

VIANELLO, Rubens Leite e ALVES, Adil Rainier. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 2000.

Publicado

2024-05-01

Cómo citar

CAZETTA, V.; SIQUEIRA, R. M. de; LIMA, T. A. de. Previsión meteorológica atmosférica y cartas sinópticas en Brasil: : pedagogía y producción de credibilidad para un concepto. REVISTA TRIÁNGULO, Uberaba - MG, v. 17, n. 1, p. 116–136, 2024. DOI: 10.18554/rt.v17i1.7346. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/7346. Acesso em: 3 jul. 2024.