O que compensa mais: gasolina ou etanol?
estratégias a partir da investigação na sala de aula de Matemática
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v16i3.6508Palavras-chave:
Estágio Supervisionado, Investigação, Sala de aula de MatemáticaResumo
Neste artigo apresentamos o relato de uma experiência vivenciada durante a disciplina de Estágio Supervisionado, em especial, durante a regência de uma aula na qual foi realizada uma atividade investigativa. Assim, estabelecemos como objetivo analisar as estratégias adotadas pelos alunos durante tal atividade, na qual noções de porcentagem foram mobilizadas para reflexão sobre o consumo de combustível em automóveis. Para tanto, do ponto de vista teórico, o relato lança mão de um conceito de investigação que ressalta a importância de se valorizar o papel social da Matemática na sociedade. Do ponto de vista metodológico, nos valemos da legitimidade reconhecida nas pesquisas sobre a própria prática. Torna-se imperativo ressaltar que o material, sobre o qual incidirá a análise, foi produzido a partir do acesso aos registros de uma aula no relatório de estágio e no diário de campo de um dos autores. Como principais resultados, destacamos: i) a atividade investigativa pareceu ter incentivado os alunos no sentido de utilizarem o conceito de porcentagem para comparar qual combustível era economicamente mais vantajoso, a partir de uma ação de coletar informações reais sobre os preços praticados pelos postos de combustível da cidade em que residiam; ii) por meio da atividade investigativa, os estudantes fizeram uso de duas estratégias diferentes para o cálculo de porcentagens.
Referências
LIMA, C. N. D. M. F. D., NACARATO, A. M. A investigação da própria prática: mobilização e apropriação de saberes profissionais em Matemática. Educação em Revista, v.25, n.02, (p.241-266). Belo Horizonte, 2009.
PONTE, J. P. D; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações matemáticas na sala de aula. 4 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
SKOVSMOSE, O. Cenários para a investigação. Bolema. Rio Claro - SP, v.13, n.14, p. 66-91. 2000. Tradução: BARBOSA, J. C.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio. PCN+ Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília/D.F, 2002a.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília/D.F, 1998d.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
FIORENTINI, D.; MIORIM, M. . Uma reflexão sobre o uso de materiais concretos e jogos no Ensino da Matemática. Boletim da SBEM-SP, v. 4, n. 7, 1990.
KNIJNIK, G. Educação Matemática, culturas e conhecimento na luta pela terra. 1. ed. Santa Cruz do Sul: Editora da Universidade de Santa Cruz do Sul -- EDUNISC, 2006. v. 1. 240p .
ARAÚJO, P.; ALMEIDA, T. R. D. de. Conquista: Solução Educacional: ensino fundamental: 8º ano: matemática - 2.ed. atual. - Curitiba: Cia. Bras. de Educação e Sistemas de Ensino, 2022.
AM NCIO, R. A.; DEODATO, A. A. Triângulos no pentágono: diferentes registros para resolver um problema. Revemop, 2021, 3: e202133-e202133.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Triângulo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.