Ciência espiritual e pensamento antroposófico goethianístico
um saber decolonial e emancipatório
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v16i1.6544Palavras-chave:
Ciência Espiritual, Filosofia Antroposófica, Decolonização, Rudolf SteinerResumo
Neste trabalho o nosso objetivo é demonstrar que o pensamento do filósofo Rudolf Steiner pode ser utilizado, por seus princípios metodológicos, como instrumentos potentes para resistência dos territórios sagrados, frente à colonização política-científica, cujas premissas se baseiam em aspectos materialistas e desencantadas. Com isso, partindo da compreensão decolonial de Catharine Walsh, nosso argumento consiste em defender que a perspectiva metodológica da antroposofia goetheanística, permite o pesquisador e educador, estar com uma abertura constante diante dos fenômenos vivos que se apresentam, com a finalidade de chegar àquilo que é essencial em sua relação com mundo vivenciado. Concluiu-se que a ciência espiritual oriunda da perspectiva metodológica da Antroposofia, se torna uma importante ferramenta para a busca de uma emancipação humana, a partir da compreensão de que a ciência espiritual é em si, uma dimensão prática e que deve possibilitar a transformação efetiva da realidade, considerando-o como parte de outros saberes negligenciados pelo pensamento materialista-desencantado.
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