Sustentabilidade e as comunidades tradicionais

caracterização de teses e dissertações do Banco EARTE

Autores

  • Rejane Leal Candido Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
  • Danilo Seithi Kato Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v15iEsp.6824

Palavras-chave:

Estado da Arte, Educação Ambiental, Práticas sustentáveis

Resumo

Objetivamos aqui realizar a caracterização das pesquisas, de 1981 a 2016, que tratam da sustentabilidade e práticas em comunidades tradicionais. A questão de pesquisa elaborada foi: “em quais regiões e instituições se originam e quais focos temáticos têm se concentrado as pesquisas em EA quando tratam da sustentabilidade e/a partir das práticas em comunidades tradicionais? Realizamos um estudo do tipo estado da arte, utilizando o banco de dados do projeto denominado EArte. Para a delimitação do corpus documental utilizamos os marcadores “sustent”, “comunidades tradicionais” e “comunidade tradicional”, resultando em 17 publicações que relacionam sustentabilidade e comunidade(s) tradicional(s). Analisadas à luz dos indicadores: área de concentração, instituição, ano, desenho metodológico, tema de estudo, identificamos que a maioria são oriundas de universidades públicas, federais e estaduais, datadas a partir de 2002. Como principal resultado discutimos a posição das comunidades enquanto lócus das pesquisas e que sua representatividade tem sido, principalmente por estarem em regiões de conflitos atrelada à suas formas de relação com o meio natural.

Biografia do Autor

Danilo Seithi Kato, Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Danilo Seithi Kato é docente na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), vinculado ao curso de Licenciatura em Educação do Campo. É credenciado nos Programas de Pós-Graduação em Educação da UNESP (Campus Rio Claro/SP) na linha de pesquisa em Educação Ambiental; e na UFTM, na linha de pesquisa Fundamentos e práticas educacionais. É editor da revista acadêmica Cadernos CIMEAC (ISSN 2178-9770). É líder do grupo de estudo e pesquisa em interculturalidade e educação em ciências (GEPIC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase na formação de professores atuando principalmente nos seguintes temas: educação popular; educação em ciências; educação ambiental; educação do campo; interculturalidade.

Referências

ACSELRAD, H. Ambientalização das lutas sociais: o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados, v.24, n.68, p.103-119, 2010.

ARAÚJO, N. M. S.; MENDONÇA, E. da S.; COSTA, J. M. de A.; SILVA, J. P. da. Conflitos socioambientais no nordeste brasileiro: tema de interesse para o serviço social. Espaço Temático: Conflitos Sociais, Ideologia, Cultura E Serviço Social. Rev. Katálysis 22 (02)may- aug 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/1982- 02592019v22n2p363. Acesso em: 18 maio 2021.

BOFF, L. Sustentabilidade: o que é - o que não é. Petrópolis: Editora Vozes, 2012. ISBN 978-85-326-4298-1.

CARVALHO, L. M. de. et al. A educação ambiental no Brasil: análise da produção acadêmica –teses e dissertações. CNPq: Relatório Científico. Rio Claro, UNESP – Rio Claro, UNICAMP, USP – Ribeirão Preto, 2012.

FRACALANZA, H. As pesquisas sobre educação ambiental no Brasil e as escolas: alguns comentários iniciais. In: TAGLIEBER, J. E; SILVEIRA, A. F. Pesquisa em educação ambiental: pensamento e reflexões de pesquisadores em educação ambiental. Pelotas: Ed. Universitária/UFPel. 2004.

GUIMARÃES, R. Desenvolvimento sustentável: da retórica à formulação de políticas públicas. In: BECKER, B.; MIRANDA, M. (orgs.). A Geografia Política do Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. p. 13-44.

JÚNIOR, G. L. da S. SOUZA, R. M. de. As comunidades tradicionais e a luta por direitos étnicos e Coletivos no sul do Brasil. Rev. Fac. Dir. UFG, V. 33, n. 2, p. 128-142, jul. /dez. 2009.

LEFF, E. Ecologia, Capital e Cultura: A territorialização da racionalidade ambiental. Tradução do texto da primeira edição: Jorge E. Silva. Revisão técnica desta edição: Carlos Walter Porto Gonçalves. Petrópolis: Vozes, 2009.

LEFF, E. Discursos Sustáveis. São Paulo: Cortez, 2010.

LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental e Movimentos Sociais na Construção da Cidadania Ecológica e Planetária. In: LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; LAYRARGUES, Philippe Pomier; CASTRO, Ronaldo Souza de. Educação Ambiental: repesando o espaço da cidadania. 4. ed. São Paulo: Cortez, p. 69-98 2008.

RINK, J. Ambientalização curricular na Educação Superior: tendências reveladas pela

pesquisa acadêmica brasileira (1987-2009). 2014. 262f. Tese (Doutorado em Educação) –

Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2014.

ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As Pesquisas Denominadas Do Tipo “Estado da Arte” em Educação. Diálogo Educ., Curitiba, v. 6, n.19, p.37-50, set./dez. 2006.

SANTOS, R. J. dos. Conflitos socioambientais e processo educativo: análise das dissertações e teses em educação ambiental (1981-2016). 2019. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 2019.

SILVA, K. P.; GUEDES, A. L. Buen Vivir Andino: Resistência /ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento. Ed. EBAPE. BR, v. 14, n. 3, Artigo 8, p. 682-693. Rio de Janeiro, jul./set. 2017.

TOLEDO, V. M.; BARRERA-BASSOLS, N. A memória biocultural: a importância ecológica das sabedorias tradicionais. São Paulo: Editora Expressão Popular, 1ª edição, 2015.

WEILER, J. M. Diálogo entre a escola e o saber-fazer de uma comunidade tradicional: possibilidade de transição para um espaço educador sustentável. Dissertação (Mestrado em Educação) - Itajaí. 2015.

Downloads

Publicado

2023-05-17

Como Citar

LEAL CANDIDO, R.; SEITHI KATO, D. . Sustentabilidade e as comunidades tradicionais: caracterização de teses e dissertações do Banco EARTE. Revista Triângulo, Uberaba - MG, v. 15, n. Esp, p. 84–108, 2023. DOI: 10.18554/rt.v15iEsp.6824. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/6824. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê