Paisagens, percepções e composições para outros processos de formação

Educação Ambiental numa unidade de conservação

Autores

  • Juliana Roemers Moacyr Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Adriana Guardiola Lunardi Instituto Çarakura
  • Ana Maria Hoepers Preve Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.18554/rt.v17i1.7325

Palavras-chave:

Composição, Educação Ambiental, Oficina, Paisagem, Percepção

Resumo

O que percebemos ao nosso redor e como o percebemos? O que está para além daquilo que enxergamos? Como revelar outras paisagens na paisagem? Essas questões motivaram a elaboração de uma oficina no Programa de Educação Ambiental do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. A oficina Paisagens, percepções e composições buscou pôr à mostra paisagens percebidas, lembradas e imaginadas, misturando memória e afetividade com a força dos pigmentos naturais das plantas e da terra. Na tentativa de afastar se de uma educação dada a priori, a intenção foi produzir uma ruptura, para ultrapassar a linha de uma educação ambiental institucionalizada tida como garantia de conscientização para a conservação da natureza, para, na sequência, pensá-la por outras vias. No trabalho com essa oficina investimos em uma experimentação com a educação ambiental tornando-a inventiva. Como inventiva consideramos uma educação que está implicada com uma poética e uma política das sutilezas para que então pudéssemos imaginar outras naturezas, outras paisagens, outras formas de relação e proteção e por sua vez de percepção no espaço de uma Unidade de Conservação.

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Publicado

2024-05-01

Como Citar

ROEMERS MOACYR, J.; GUARDIOLA LUNARDI , A. . .; PREVE , A. . M. H. Paisagens, percepções e composições para outros processos de formação: Educação Ambiental numa unidade de conservação. Revista Triângulo, Uberaba - MG, v. 17, n. 1, p. 223–240, 2024. DOI: 10.18554/rt.v17i1.7325. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/7325. Acesso em: 2 jul. 2024.