Paisagens, percepções e composições para outros processos de formação
Educação Ambiental numa unidade de conservação
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v17i1.7325Palavras-chave:
Composição, Educação Ambiental, Oficina, Paisagem, PercepçãoResumo
O que percebemos ao nosso redor e como o percebemos? O que está para além daquilo que enxergamos? Como revelar outras paisagens na paisagem? Essas questões motivaram a elaboração de uma oficina no Programa de Educação Ambiental do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. A oficina Paisagens, percepções e composições buscou pôr à mostra paisagens percebidas, lembradas e imaginadas, misturando memória e afetividade com a força dos pigmentos naturais das plantas e da terra. Na tentativa de afastar se de uma educação dada a priori, a intenção foi produzir uma ruptura, para ultrapassar a linha de uma educação ambiental institucionalizada tida como garantia de conscientização para a conservação da natureza, para, na sequência, pensá-la por outras vias. No trabalho com essa oficina investimos em uma experimentação com a educação ambiental tornando-a inventiva. Como inventiva consideramos uma educação que está implicada com uma poética e uma política das sutilezas para que então pudéssemos imaginar outras naturezas, outras paisagens, outras formas de relação e proteção e por sua vez de percepção no espaço de uma Unidade de Conservação.
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