Tecendo linhas com gêneros e sexualidades a partir de uma educação Biologia menor

insurgências de outros mundos possíveis

Resumo

A partir da minha participação na Mesa Redonda “Das críticas às Ciências ao reconhecimento da diversidade e à valorização da diferença: qual o papel do Ensino de Biologia?”, do VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 4 (MG, GO, TO e Brasília), na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), o presente texto propõe acionar mapas, na tentativa de marcar as camadas territoriais que produzem modos de conhecer os gêneros e as sexualidades com/na Educação em Biologia, bem como implicar-nos nos contextos de combates e de estratégias pela insurgência de outros mapas não contrários à diferença. Serão traçadas apostas na produção de outras cartografias como estratégias de tensionamentos e resistências aos negacionismos dos gêneros e das sexualidades nas possibilidades para a vida. Criamos dois movimentos que envolvem: o mapeamento das linhas de constituição dos territórios da Educação em Biologia; e o registro de exercícios de uma educação menor que interpelam professoras de Biologia para problematizar a maquinaria de produção de regulações e acionar uma escuta atenta aos ecos e vibrações das insurgências inauguradas pelas linhas. Pretendemos instigar a urgência de mergulhos, profundos, nas miudezas dos territórios, incentivando o encontro de saídas inventivas e munições de repertórios guerreiros.