Representações Sociais e Educação Especial
um breve estudo do estado do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v18iEsp.2.8281Palavras-chave:
Representações Sociais. Educação Especial. Inclusão EscolarResumo
Este artigo trata-se de um estudo descritivo, realizado por meio de Estado do Conhecimento e foi realizado com o objetivo de conhecer os resultados dos estudos já publicados sobre as representações sociais dos professores sobre a Educação Especial, para uma maior compreensão sobre o tema e identificar lacunas, tensões e desafios na construção desses conhecimentos. Utilizou-se três bases de dados online: Google Acadêmico, Catálogo de Teses e Dissertações – CAPES e Sciello para pesquisa e escolha das obras para compor o corpus do estudo. Nas análises, foram utilizados a Análise de Conteúdos proposto por Bardin e o software Iramuteq. Por meio deste estado do conhecimento, percebeu-se que as representações sociais dos professores sobre os estudantes com deficiência, público da Educação Especial e por conseguinte a Inclusão Escolar são permeadas por conceitos capacitistas e excludentes, pautadas em práticas esvaziadas de sentidos, com concepções médico-biológicas que constroem o discurso de “normalização/anormalização” tão presente nas escolas brasileiras. Essas representações influenciam nas práticas pedagógicas, dificultando o processo de inclusão escolar dos estudantes da Educação Especial que tem acesso garantido na escola, mas não tem garantido o direito de aprendizagem.
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