BIOLOGY TEACHING IN THE CONTEXT OF SOCIO-ENVIRONMENTAL (IN)JUSTICES AND THE ANTHROPOCENE: THE RIGHTS OF NATURE TO UNVEIL CURRICULUM
o direito da natureza para desenfurnar os currículos
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v18iEsp.1.7956Keywords:
Biology Teaching. Environmental Justice. Rights of Nature. Anthropocene.Abstract
As a contested concept, the idea of Nature has its roots in an anthropocentric perspective. When it is granted rights, stemming from other worldviews, it must be redefined to shift towards biocentrism. The recognition of inherent values and the attribution of rights alter the meaning given to the subject receiving them, incorporating other knowledge systems and emotions. This theoretical essay engages in dialogues on the role of Biology teaching in addressing environmental (in)justices, focusing on the relationships between socio-environmental vulnerabilities and racial issues, which seem to be disconnected within the biology curriculum, presenting a “double fracture.” It explores the anthropocentric nature of the terms justice and Nature, where justice is predominantly understood as a matter between humans, and Nature is the field in which human activity operates, beyond objectification, reinforces the understanding of environmental justice as serving only the human species. In connection with race, coloniality, and biocentrism, the aim is to emphasize the need for other ways of thinking about environmental justice, repositioning the role of biology teaching towards education for social justice and justice for Nature.
References
ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, Elefante, 2016.
ACSELRAD, Henri; HERCULANO, Selene; PÁDUA, José Augusto. A Justiça ambiental e a dinâmica das lutas socioambientais no Brasil: uma introdução. In: ______. Justiça Ambiental e Cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
ARAÓZ, Horácio Machado. America: mina e plantação. Uma perspectiva decolonial sobre as origens do “Antropoceno”. GEOgraphia, vol. 25, n. 55, 2023.
ARROYO, Miguel. Currículo, Território em Disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
______. Políticas educacionais e desigualdades: à procura de novos significados. Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1381-1416, out.-dez. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/WGyPfcRb7yFJPmFsj5pSxPx/?format=pdf. Acesso em 20 de maio de 2024.
CALGARO, Cleide; RECH, Moisés João. Justiça ambiental, direitos humanos e meio ambiente: uma relação em construção. Rev. de Direito e Sustentabilidade, Maranhão, v. 3, n. 2, p. 1 - 16, Jul/Dez. 2017. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistards/article/view/2261/pdf. Acesso em 22 de maio de 2024.
CORONIL, Fernando. Natureza do pós-colonialismo: do eurocentrismo ao globocentrismo. In: LANDER, Edgar (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Coleção Sur Sur, Clasco, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina, setembro, 2005.
COSENZA, Angélica; et. al. Relações entre justiça ambiental, ensino de ciências e cidadania em construções discursivas docentes. Rev. Bras. de Pes. em Educação em Ciências, v. 14, n. 2, 2014, p. 89-98.
DUTRA, Tônia Andrea Horbatiuk. Justiça ambiental e ecológica na América Latina e o marco global da biodiversidade Kunming-Montreal: implicações na sociobiodiversidade. Revista de Direito Ambiental e Socioambientalismo, v. 9, n. 1, p. 86–104, Jan/Jul. 2023. Disponível em: https://www.indexlaw.org/index.php/Socioambientalismo/article/view/9724/pdf. Acesso em 22 de maio de 2024.
FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu Editora, 2022.
FILGUEIRA, André Luiz de Souza. Racismo ambiental, cidadania e biopolítica: considerações gerais em torno de espacialidades racializadas. Ateliê Geográfico, Goiânia-GO, v. 15, n. 2, ago/2021, p. 186–201. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/69990/37336. Acesso em 15 de junho de. 2024.
GUDYNAS, Eduardo. Direitos da natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
HARAWAY, Donna. Atropoceno, Capitoloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte. Ano 3, n. 5. Abril de 2016.
JAMIKIU, Camila Campos de Lara. Injustiça ambiental e as lutas ecológicas no campo brasileiro. Campo-território: revista de geografia agrária, v. 17, n. 46, p. 152-179, ago. 2022. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/65737/34616. Acesso em 22 de maio de 2024.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
LÖWY. Michael. Crise Ecológica, crise capitalista, crise de civilização: a alternativa ecossocialista. CADERNO CRH, Salvador, v. 26, 67, p. 79-86, Jan./Abr. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccrh/a/dZvstrPz9ncnrSQtYdsHb7D/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 15 de junho. 2024.
MOORE, Jason W. Além da ‘exploração da natureza’? uma alternativa ecológica mundial. 2014. Disponível em: https://jasonwmoore.wordpress.com/2014/04/. Acesso em 19 de maio de 2024.
______; PATEL, Raj. Natureza Barata: Uma história do mundo em sete coisas baratas. 2020. Disponível em: https://jasonwmoore.com/wp-content/uploads/2021/04/Patel-Moore-Natureza-barata-capitulo-1-Uma-historia-do-mundo-em-sete-coisas-baratas-2020.pdf. Acesso em 19 de maio de 2024.
______. Capitaloceno e justiça planetária. 2022. Disponível em: https://jasonwmoore.wordpress.com/. Acesso em 15 de junho de 2024.
NASCIMENTO, Bruno Lopes do; ZANGALLI JR, Paulo. Racismo ambiental e geografia: uma abordagem possível? Revista da ABPN, v. 14, n. Ed. Especial, Junho de 2022, p. 9-24.
PIMENTA, Pedro Paulo. Antropoceno: apontamentos para a história de uma ideia. In: MARRAS, Stelio; TADDEI, Renzo. O Antropoceno: sobre modos de compor mundos. Belo Horizonte: Fino Traço, 2022.
RIBEIRO, Adilson Pires; BAGGENSTOSS, Grazielly Alessandra. Racismo ambiental no Brasil: mecanismos de proteção de direitos humanos e a recomendação n. 123/2022 do Conselho Nacional de Justiça. Captura Críptica: direito, política, atualidade. florianópolis, v. 12 , n. 1, p. 249-268, 2023. Disponível em: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/5846/5184. Acesso em 15 de junho de 2024.
TSING, Anna Lowenhaupt. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.
van DOOREN, Thom; KIRKSEY, Eben; MÜNSTER, Ursula. Estudos multiespécies: cultivando artes de atentividade. Trad. Susana Oliveira Dias. ClimaCom [online], Campinas, Incertezas, ano. 3, n. 7, pp.39-66, Dez. 2016. Available from: https://climacom.mudancasclimaticas.net.br/wp-content/uploads/2014/12/07-Incertezas-nov-2016.pdf
YOUNG, Iris Marion. Justice and the Politics of Difference. New Jersey: Princeton University Press. 1990.
YUSOFF, Kathryn. A Billion Black Anthropocenes or None. Univ Of Minnesota Press. 2018.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 JOURNAL TRIANGLE

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
