Kenoma e o processo de escrita cartográfica
o eterno recomeçar do professor
DOI:
https://doi.org/10.18554/rt.v17i1.7320Keywords:
escrita cartográfica, formação de professores, narrativa, cinemaAbstract
This article, or argument, explores the possibilities of cartographic writing based on the experiences gained during the master degree´s qualification on the subject of being a Geography teacher. These experiences are presented by the author of this article and guided by its co-author, articulated in the form of a diary. The initiation of this writing process was influenced by cinema. The term "Kenoma" originates from the archaic Greek word "Kénosis," which refers to the process of emptying, and it is the title of the film "Kenoma," directed by Eliane Caffé and scripted by Luiz Alberto de Abreu, a playwright whose research and creative process is marked by questioning the role of the narrator in contemporary times. This exploration is in dialogue with Benjamin's analysis of the narrator in 1930s Germany. According to Abreu, the narrator of the pre-industrial era lost its function, and in contemporary times, this narrator is always beginning anew. While the diaries presented during the qualification narrate the emotions of a teacher undergoing a process of emptying, the argument presented here appropriates the Machadian narrator from "Memórias Póstumas de Brás Cubas" to delve into the perpetual restarting movements of being a teacher in the present times.
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