A manifestação da sombra em o Gato Preto, de Edgar Allan Poe: um estudo junguiano
DOI:
https://doi.org/10.18554/rs.v13i1.7373Palavras-chave:
Gato preto, Sombra, ArquétiposResumo
Resumo: O gato preto não é um símbolo usado primacialmente por Edgar Allan Poe, nem foi ele o último a utilizá-lo em seus recursos narrativos. Dessa forma, entende-se que o gato preto, por ter significados semelhantes em diferentes narrativas ao longo da história, constitui um símbolo representante de um arquétipo, que, para Carl Gustav Jung, é um conteúdo inconsciente presente em toda a humanidade e, por isso, esse inconsciente se chama inconsciente coletivo. Ao explorar esses conteúdos do inconsciente, encontra-se a Sombra, arquétipo que melhor representa o que a humanidade entende como mal. Sendo assim, ao analisar o discurso do narrador de O gato preto, observa-se que o comportamento do animal é reflexo ou condutor das ações malignas do indivíduo que, embora tente ignorar ou extinguir o gato, depara-se com ele até o fim da narrativa. Nesse sentido, este artigo procura dar embasamento teórico para a hipótese de que o gato preto, pertencente à narrativa supracitada, simboliza a sombra do narrador-personagem de O gato preto, de Edgar Allan Poe.
Palavras-chave: Gato preto; Sombra; Inconsciente coletivo; Arquétipos.
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