Córpus de tratados de fronteira do Brasil (SÉCS. XVI-XX)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/rs.v13i1.8156

Palavras-chave:

córpus textual, tratado de fronteira, retórica, sociorretórica

Resumo

Este artigo objetiva apresentar a base teórica e os procedimentos metodológicos do Córpus de Tratados de Fronteira do Brasil, firmados, inicialmente, pelos estados europeus e, depois, pelo Brasil e os países sul-americanos, entre os séculos XVI a XX. A justificativa (e, ao mesmo tempo, diferencial) deste córpus é sua proposta de documentar a comunicação humana numa simetria social entre interlocutores, situação em que apenas poucos podem participar e assumir compromissos deônticos para seus respectivos estados nacionais, afinal o estabelecimento de uma fronteira é algo extraordinário e tem o objetivo de ser perene. No plano retórico, a delimitação fronteiriça simboliza a escolha do entendimento frente ao embate bélico. Em razão disso,  o tratado configura-se como uma resposta textualmente estratégica, sendo, por isso, categorizado pela Retórica da Situação como uma resposta retórica acionada pelos interlocutores sempre que possível e necessário (Procópio, 2020).

Biografia do Autor

Eliabe dos Santos Procópio, Professor adjunto de Linguística e Língua Portuguesa da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

Doutor em Linguística/Língua Portuguesa (UNESP-FCLAR), Mestre em Linguística (UFC), Mestre em Filologia Hispânica (CSIC, Espanha); Licenciatura em Letras-Português/Espanhol e Literaturas (UFC).

Professor adjunto de Linguística e Língua Portuguesa da Universidade Federal de Roraima (UFRR). 

Menandro Góes Neto, Universidade Federal de Sergipe

Graduando em Letras Vernáculas. Universidade Federal de Sergipe

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Publicado

2024-12-25

Como Citar

Procópio, E. dos S., & Góes Neto, M. (2024). Córpus de tratados de fronteira do Brasil (SÉCS. XVI-XX). Revista Do Sell, 13(1), 56–67. https://doi.org/10.18554/rs.v13i1.8156