PRODUÇÕES FONÉTICAS DA VIBRANTE MÚLTIPLA /r/ POR APRENDENTES BAIANOS E PAULISTAS DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA: ANALISANDO OS FATORES EXTRALINGUÍSTICOS
DOI:
https://doi.org/10.18554/it.v14i1.4723Palavras-chave:
Sociolinguística variacionista, Vibrante múltipla, Ensino-aprendizagem de ELE.Resumo
Com base nos pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista, neste texto temos como objetivo principal analisar os condicionamentos extralinguísticos para as diferentes realizações fonéticas do fonema vibrante múltiplo /r/ na produção oral de aprendentes brasileiros de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE) nos Estados da Bahia e São Paulo. Os objetivos específicos são identificar condicionamentos na realização de /r/conforme a variedade regional dos aprendentes, analisar as diferenças na realização de /r/ conforme o nível de aprendizagem da língua espanhola, e relacionar a escolha das variantes ao estilo de fala empregado. Os dados da pesquisa foram coletados de 10 informantes da Bahia e 10 informantes de diferentes cidades do interior de São Paulo, do gênero/sexo feminino, estudantes de graduação dos cursos de Letras/Espanhol de universidades públicas localizadas em dois estados brasileiros. Utilizamos questionários elaborados para a pesquisa, um gravador digital, bem como os programas VARBRUL e Praat como recursos e instrumentos de coleta e análise de dados. Pretendemos, com este estudo, poder contribuir para uma reflexão sobre a necessidade de se repensar o ensino do espanhol para aprendentes brasileiros sob um novo prisma, que considere as variedades dialetais existentes neste país.Referências
AMARAL, A. O dialeto caipira. São Paulo: HUCITEC, 1976.
ANDIÓN HERRERO, M.A. Variedades del español de América: una lengua y diecinueve países. Brasilia: Conserjería de Educación en Brasil/Embajada de España, 2004.
ANDRADE NETA.N. F. Aprender español es fácil porque hablo portugués: ventajas y desventajas de los brasileños para aprender español. In: Cuaderno Cervantes de la Lengua Española . S.l, 2001. Disponível em: http://www.cuadernoscervantes.com/lc_portugues.html. Acesso em: 28 de nov. 2012.
BLECUA FALGUERAS. Las vibrantes del español: manifestaciones acústicas y procesos fonéticos.2001. 352f. Tese (Doutorado em Filologia Espanhola) – Departamento de Filologia Espanhola. Universidade Autônoma de Barcelona. Disponível em:http://www.tdx.cat/bitstream/handle/10803/4859/bbf1de3.pdf?sequence=1. Acesso em: 20 de jan. 2012.
DUBOIS, J. et al. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 1973.
GILI GAYA, S. Elementos de fonética general. Madri: Gredos, 1966.
GOMES, A.S. A vibrante múltipla espanhola em aprendentes de espanhol como língua estrangeira na Bahia e em São Paulo: uma abordagem sociolinguística. 2013. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Ciências Humanas, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2013.
HERRERO DE HARO, A. La adquisición de la fonética del español en estudiantes de distintas regiones dialectales del Reino Unido e Irlanda. 2010. Tese (Faculdade de Filologia) – Universidade Nacional de Educação a Distância/Espanha.
HOYOS ANDRADE, R. E. Las interferencias fonético-fonológicas del portugués en el español de estudiantes brasileños. In: Actas del I Seminario de dificultades para la Enseñanza de Español a Lusohablantes. São Paulo: Consejería de Educación, Embaixada da Espanha no Brasil, 1994.
LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. Trad. Marcos Bagno; Maria Marta Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola, 2008.
LASTRA, Y; MARTÍN BUTRAGUEÑO, P. Un posible cambio en curso: el caso de las vibrantes en la ciudad de México. Alcalá de Hanares, 2003. Disponível em: http://lef.colmex.mx/Sociolinguistica/Cambio%20y%20variacion/Un%20posible%20cambio%20en%20curso.%20El%20caso%20de%20las%20vibrantes%20en%20la%20ciudad%20de%20Mexico.pdf. Acesso em: 20 de jan. 2012.
LIPSKI, J.M. El español de América. 5. ed. Madrid, Cátedra, 2007.
MARTÍNEZ CELDRÁN E. El mecanismo de producción de la vibrante apical múltiple.
Estudios de Fonética Experimental. Barcelona, v. 8, 1997, p.85-97.
MASIP, V. Fonética espanhola para brasileiros: síntese. Revista do GELNE, nº 1, 1999, p. 152-154.
MORENO FERNÁNDEZ, F. Aportaciones de la sociolingüística. In: LOBATO, J.(Org.) Vademécum para la formación de profesores. Enseñar español como Segunda Lengua (L2) / Lengua Extranjera (LE). Madrid: SGEL, 2004.
NAVARRO TOMÁS, T. Manual de pronunciación española. 22. ed.. Madri: C.S.I.C, 1985.
QUILIS, A. Tratado de fonología y fonética españolas. Madri: Gredos, 1993.
QUILIS, A.; FERNÁNDEZ, J. Curso de fonética e fonología españolas para estudiantes angloamericanos. Madri: C.S.I.C, 1982.
SÁNCHEZ, A; MATILLA, J. A. Manual práctico de corrección fonética del español. 8ª ed. Madrid: SGEL, 2001.
VAQUERO DE RAMÍREZ. M. El español de América I: pronunciación. 3ª ed. Madrid, Arco Libros, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores do manuscrito deverão preencher e assinar a Declaração de Responsabilidades e Transferência de Direitos Autorais, que deverá ser anexada, pelo autor responsável pela submissão, no passo 4 do processo de submissão no sistema da revista (Clicar na opção “Browse”, selecionar o arquivo que deve ser inserido no formato pdf, clicar no botão “Transferir”, no campo “Título” digitar: Declaração de responsabilidades, depois clicar no botão “Salvar e Continuar” e prosseguir com o processo de submissão).
A Revista InterteXto da Universidade Federal do Triângulo Mineiro está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em www.uftm.edu.br.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em
http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/